As escolas da rede estadual com práticas voltadas para inclusão de estudantes com necessidades especiais já podem se inscrever no Prêmio Escola Inclusiva 2012, promovido pela Fundacao Altino Ventura, em parceria com a Secretaria de Educação de Pernambuco, com o apoio do o Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). As inscrições vão até o dia 20 de novembro, através do site www.congressodislexia.com.brou pelo email congressodislexia@pmaiseventos.com.
As unidades interessadas poderão concorrer em duas categorias: escolas públicas e escolas particulares. Na inscrição, deve descrever as medidas adotadas para minimizar as desigualdades de condições dos estudantes com necessidades especiais e com dislexia e distúrbios de aprendizagem. A comissão julgadora vai avaliar itens como infraestrutura física, acessibilidade, recursos pedagógicos e humanos, capacitação da equipe, e estratégia pedagógica.
Os trabalhos inscritos serão expostos no V Congresso Internacional de Dislexia e Distúrbios de Aprendizagem, que acontece no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), em Olinda, no dia 30 de novembro. As escolas vencedoras de cada categoria vão receber o troféu Escola Inclusiva 2012 e um leitor de texto específico para crianças com necessidades especiais.
Congresso – O V Congresso Internacional de Dislexia e Distúrbios de Aprendizagem contará com a participação de palestrantes internacionais e nacionais, provenientes da Europa, Estados Unidos e do Brasil e reunirá profissionais de competências multiprofissionais, tais como neurologistas, psiquiatras, oftalmologistas, otorrinolaringologistas, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e outros profissionais de áreas afins.
O evento terá uma programação cientifica, com simpósios, workshops, painéis, apresentação de trabalhos científicos em forma de pôsteres. Será oferecida, também, a oportunidade aos participantes de se inscreverem nos Cursos de Instrução.
Ocorrência -Os problemas de distúrbios de aprendizagem e dislexia acometem cerca de 10 a 15% da população, e representam um grave problema de saúde e educação pública. Os diversos transtornos comportamentais, cognitivos e sociais que estes pacientes podem apresentar repercutem na família, escola e sociedade como um todo.
