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Agreste do Estado produz queijos especiais

Por Paulo Ferreira/ Voz do Planalto

Quem pensa que em Pernambuco só se fabricam os queijos de coalha e requeijões se engana. A paisagem da região do Agreste não apenas esconde belezas naturais, culinária deliciosa e riquezas culturais, mais a produção de queijos nobres e de sabores e qualidades singulares.

Queijos tão especiais que são considerados similares aos melhores do mundo, de larga e antiga tradição européia e árabe. Em uma fazenda do município de Pombos, o laticínio Campos da Serra simula e controla artificialmente as condições atmosféricas e manipula adequadamente as bactérias de cultura láctea necessária produzindo queijos finos.

A partir da combinação de leite puro com matérias-primas cuidadosamente selecionadas, naturais e totalmente livres de aditivos químicos ou conservantes. A produção é rigorosa em todas as etapas, como pesquisa, seleção de produtos naturais, controle de qualidade, higienização e tratamento técnico-científico.

Assim são reproduzidos queijos de origem estrangeira dos tipos francês, suíço, italiano, inglês, holandês e árabe. Há mais de dez anos isso vem acontecendo, mas cada vez mais chama a atenção por sua técnica tradicional que expressam o sabor do lugar de origem.

A Campos da Serra fabrica mais de 40 variedades. Os queijos são feitos de leite caprino e bovino, de raças melhoradas geneticamente. Os animais têm um tratamento de luxo e padrão de higiene rigoroso.

Os currais têm piso de madeira, de forma que ficam suspensos sem ter contato com a terra.

Os queijos têm maturação de mais de um ano ou frescos, de sabores finos e inesperados, como o cablanca, o tomme chévre, o chandiche, o montanhês e o reblonchon. Todos são comercializados com seus nomes originais em butiques de queijos finos no Recife e Gravatá.

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