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Aplicativo criado por alunos permite que pais acompanhem rotina de filhos com deficiência na escola

Estudantes do sétimo ano da Escola Municipal Claudino Leal, em Cidade Tabajara, Olinda, desenvolveram um projeto para ajudar os colegas de classe que têm necessidades especiais. A página na internet está prestes a ficar pronta, assim como um aplicativo. Nas duas plataformas, os responsáveis pelos alunos poderão acompanhar a rotina dos filhos. (veja vídeo acima).

O projeto dá acesso ao desempenho das crianças e contém jogos educativos para ajudar no aprendizado. A ideia veio do professor de música, Marcelino Monte, que coordena a iniciativa. Segundo ele, o objetivo é minimizar as dificuldades educacionais por meio do aplicativo.

“A gente tem 22 alunos registrados com necessidades especiais, mas o número chega a 33, se contar os que estão no processo de atestado e certificações. Temos alunos com autismo, síndrome de down, deficiência intelectual, dificuldade de locomoção, cadeirantes, e outras dificuldades como apraxia, ecolalia e dislexia”, conta Monte.

Antes de o projeto ganhar forma, os alunos estudaram as necessidades das pessoas com deficiência. “Eu não sabia sobre autismo, síndrome de down e outras deficiências. Fiquei pensando: ‘Essa deficiência existe?’. Não sabia”, conta Luana Maria Farias da Silva, de 13 anos.

O estudante Samuel Andrade, também do 7º ano, conta que cada jogo atende a uma demanda específica.”Vai ter um jogo para ajudar os alunos que têm dificuldade na escrita. Na atividade, aparecem uma imagem e letras. Eles terão que ligar as letras aos lugares delas para formar a palavra. Sempre que acertarem, aparece um gesto na tela, um áudio, algo que possa ajudar na escrita e na leitura”, explica.

No fim, o resultado do projeto beneficia tanto as famílias quanto os estudantes. A dona de casa Claudia de Oliveira, mãe de Gabriel, que é autista, fala sobre a inclusão da escola.

*G1PE

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