Por Paulo Fernando Ferreira- jornalista e escritor
Queiramos ou não, o assunto da atualidade é a pandemia do novo coronavirus, proveniente da china. Daqui para frente a civilização do século XX está marcada em antes e depois da covid19. Esse acontecimento é determinante. Vivemos uma experiência universal sem presedentes.
Apesar de que, a História é rica em pestes, epidemias e pandemias. O flagelo da peste negra ( 1347, descrita com maestria pelo Escritor italiano Giovanni Bocaccio, em Decamerao,: ” almoçavam com os amigos, e jantavam com os ancestrais); a peste de Marcela, França , em 1720; a peste persa de 1772; a peste branca, ou a velha tisica; o cólera morbus ;a ” gripe espanhola”, que a História diz ser de origem provável na china… O século XX também produziu o horror do holocausto e das grandes guerras. O tão esperado terceiro milênio trouxe a peste do coronavirus.
Um vírus covarde. Prefere atacar os mais frágeis, os idosos, os que sofrem de doenças crônicas. O tal vírus ainda fez “família”, e a devoracidade de seus descendentes não tem limites. Esse é nosso maior medo. Depois do omicron(letra do alfabeto grego. Por que grego? ) , Virá outros?( Nos livre Deus). A ciência e a medicina estão no canto da parede. Para que tanta tecnologia? A pandemia devastou física e psiquicamente a humanidade. Os danos à economia mundial são nefastos ( apesar de houve beneficiados).
Vivemos reféns de uma inflação global, desemprego em massa, quedas drásticas nas produções agrícolas e industriais. E o dragão da inflação ajudando ao vírus maldito. Redução da população mundial, mudanças econômicas, sociais e políticas, danos no humor e saúde mental. A recessão global é complexa. O futuro do mundo e da humanidade estão comprometidos, bloqueados. E esta terrível situação ainda criou no Brasil outro monstro: a crise política. No meio desse fogo cruzado, o pobre é o maior perdedor. O mundo pós- pandemia tem uma grande compromisso com ele. Deve dá-lhe vida digna, respeito e consideração.
Parece que está crise foi profetizada pela música ” o que será do amanhã?”. Estamos com saudades do futuro . Mas uma coisa é certa: urge que o mundo resgate a confiança, a esperança. Pelo menos, uma coisa bela e boa aconteceu: a fraternidade e a solidariedade. Nisso, avançamos. A humanidade despertou para a caridade( que adianta falar a voz dos anjos, se não se tem amor, diz outro Paulo).
Quanto ao Brasil do futuro é preciso acrescentar uma nova inscrição à bandeira nacional: ordem, progresso e ética. Em particular, procuro me livrar deste mal, como fizeram os três jovens hebreus, em Daniel 3:51. Ainda me valho da oração de são Bento: a cruz sagrada é minha luz. Não seja o dragão meu guia…
Olho para o céu: Ah, Senhor, que tragédia e esta? Ouço meu coração: é o resultado da luta do amor contra o ódio, do mal contra o bem. É a guerra pelo poder. União e solidariedade suplico à humanidade.
