Últimas Notícias

Artista plástico Manezinho Araújo é homenageado pelo Sesc-PE

Foto: Divulgação

O artista Manezinho Araújo será homenageado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) Pernambuco com uma exposição. A mostra apresenta 33 obras do artista, feitas com a técnica de serigrafia. Os interessados podem visitar a exposição até o dia 18 de maio, das 9h às 19h, na galeria de artes do Sesc Casa Amarela, na Zona Norte do Recife.

“A ideia surgiu a partir das imagens [de obras de Manezinho] do álbum do músico Geraldo Maia. Nós fomos atrás da família, no Rio de Janeiro, conversamos com ela, conseguimos as peças e resolvemos fazer a exposição”, afirma Valkíria Dias, analista de Artes Visuais do Sesc Pernambuco.

A abertura da exposição, na sexta-feira (23) incluiu a inauguração de um projeto musical, com show do cantor Geraldo Maia no teatro Capiba. O projeto começou em Casa Amarela, mas vai circular por outras unidades do Sesc, com programação gratuita. Neste mês de março, no dia 27, será a vez do Sesc Ler São Lourenço da Mata. No dia 29, o show vai ao Sesc Ler Belo Jardim, em Belo Jardim; e, em seguida, no dia 31, haverá apresentação no Sesc Ler Bodocó, em Bodocó. Em abril, o Sesc Ler Araripina sedia o evento no dia 1º, enquanto o Sesc Arcoverde será contemplado no dia 12. Em seguida, o show chega ao Sesc Ler Buíque (dia 13), ao Centro de Turismo e Lazer do Sesc Triunfo (dia 14) e ao Sesc Serra Talhada (dia 15). Por fim, que recebe o evento é o Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, no Recife, dia 22.

O artista

Manezinho Araújo nasceu na cidade do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e passou a infância no bairro de Casa Amarela, no Recife. Quando era adolescente, ele conheceu Minona Carneiro, um cantador de emboladas que ajudou Manezinho a se tornar um intérprete da embolada. Depois da música e de se tornar dono do restaurante Cabeça Chata no Rio de Janeiro, ele passou a se dedicar à pintura, no início da década de 1960.

Manezinho começou com aquarela e guache, depois pintou com tinta a óleo. “Por ser um artista autodidata, ele tinha uma técnica super apurada. Ele se utilizava de temas como o cotidiano, o povo, as festas. A família dele tem um acervo maior. Na exposição [nesta sexta], os parentes dele estarão lá. O Nordeste, as paisagens, as festas, os balões, as bandeirinhas de São João, as feiras e os casarios são algumas coisas pelas quais ele também se interessava. Manezinho utilizava várias cores em uma mesma tela, com uma sofisticação muito interessante”, acrescenta Valkíria Dias.

Uma hora antes da exposição são distribuídos gratuitamente os ingressos para o acesso à mostra e ao show.

 

 

*Com informações do G1 PE

Deixe um comentário