Os números representam um crescimento de mais de 15% em relação aos 15,5 milhões de bilhetes comercializados em janeiro de 2014. Em relação à renda, o crescimento foi ainda mais expressivo, neste caso puxado também por um pequeno aumento no chamado preço médio do ingresso. A arrecadação teve um aumento de cerca de 22%, subindo de R$ 189,1 milhões em 2014 para R$ 232,2 milhões, tomando por base o mesmo período que compreende as cinco primeiras semanas cinematográficas do ano.
A partir de 2015, a programação dos cinemas passou a trabalhar em um ambiente regulatório diferente. Janeiro foi o primeiro mês em que esteve em vigor o compromisso assumido pelos exibidores e as regras da ANCINE que
limitaram o número de salas de cada complexo que podem ser ocupadas com a exibição de um mesmo filme.
Entenda o acordo que limitou a ocupação de salas pelos megalançamentos
Em dezembro do ano passado, após a conclusão de uma câmara técnica instalada pela ANCINE para avaliar o processo de digitalização e o impacto na distribuição de longas-metragens no mercado cinematográfico, as empresas exibidoras e distribuidoras
assinaram um termo de compromisso que definiu limites para a exibição de um mesmo filme em múltiplas salas dos complexos de exibição do país.
O acordo estabelece limites a serem observados para a exibição de um mesmo título em complexos com mais de três salas. Nos complexos com 3 a 6 salas, um mesmo filme poderá ser exibido em até duas salas; nos complexos de 7 e 8 salas, o limite é de 2,5 salas; para os complexos que possuam entre 9 e 11 salas, um mesmo filme pode ocupar até 3 delas; em complexos de 12 a 14 salas, até 4 poderão ser ocupadas por um mesmo título; e os complexos entre 15 e 18 salas podem exibir um mesmo longa-metragem em até 5 de suas salas.