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Cantora Adriana B apresenta show especial para marcar sua nova trajetória artística dentro da música e no audiovisual 

O evento acontece neste sábado (28), no Museu da Cidade do Recife – Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, a partir das 16h. A entrada do público é gratuita, no entanto é solicitado que os participantes levem 1kg de alimento não perecível que será doado para instituições de caridade.

Após 35 anos de vida artística, a cantora Adriana B, uma das principais vozes femininas do samba no Brasil, decidiu inovar na sua trajetória artística. A primeira delas é ir além do samba. A partir de agora vai dedicar-se a imprimir outras marcas culturais ao seu repertório, cantando coco de roda, maracatu, frevo, ciranda, entre outros ritmos pernambucanos. Outra novidade, que deve deixar seus fãs e admiradores mais animados, é sua contribuição para a cadeia das produções audiovisuais como documentarista. Para celebrar esta nova fase, a artista apresenta, neste sábado (28) um show especial, no Museu da Cidade do Recife – Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, a partir das 16h. A entrada do público é gratuita, no entanto é solicitado que os participantes levem 1kg de alimento não perecível que será doado para instituições de caridade.

No show, o público vai conferir uma seleção de músicas especiais, escolhidas a dedo pela artista. Serão aproximadamente 45 minutos de apresentação, que promete mexer com a emoção de todo mundo. No repertório, produções autorais e de outros artistas, na qual revela ser fã, como, “Sambas do recôncavo baiano”, de Dorival Caymmi; Lupicínio em “Se acaso você chegasse” composta em 1932; e Jorge Benjor com o “Sambalanço carioca”. Também integram os sucessos, a música “Trem das 11” de Adoniran Barbosa. 

Adriana B também presta uma homenagem especial, por meio da música, ao compositor e sambista pernambucano, Bráulio de Castro, que faleceu no ano passado. Para eternizar o legado musical do artista, ela vai cantar alguns sucessos que estão presentes no EP e no documentário, que tiveram sua produção e direção. Bráulio foi um veterano do samba e que ajudou muitos artistas durante sua passagem por São Paulo, em meados de 1970, como Caju e Castanha, Genival Lacerda, entre outros nomes. 

“Este show representa um novo ciclo na minha vida artística. Primeiro porque vou poder homenagear pessoas que amo e que muito fizeram pela nossa música. Isso é motivo de muito orgulho para mim”, afirma, emocionada, Adriana B. A artista acrescenta, ainda, que o evento marca sua transição dos palcos para o audiovisual, “Quero ir além dos palcos e da música. Meu desejo, neste momento, é poder seguir o documentando à memória da nossa cultura pernambucana e brasileira” finaliza. 

Trajetória – Cantora, compositora e instrumentista, Adriana B, começou sua carreira em 1989 em festivais de música, no Recife. Dez anos depois, radicou-se no Rio de Janeiro (RJ), onde permaneceu até meados dos anos 2010. Neste período, organizou o primeiro desfile de maracatu na capital fluminense e, em 2007, este mesmo grupo ganhou o Prêmio TIM, no qual ela também esteve como cantora e compositora de um CD. De lá para cá não parou mais. 

Durante suas vivências como sambista, Adriana B ajudou a fomentar a música nordestina e contemporânea fora do eixo de origem. Recebeu em seus shows grandes nomes da música folclórica de Pernambuco, como Lia de Itamaracá, Dona Selma do Coco, as Filhas de Baracho, Silvério Pessoa e Edmilson do Pífano entre outros. Ao longo desse tempo, tornou-se referência nos festejos de São João na região sudeste do Brasil.

Já em 2006, lançou o seu maior projeto, o “PERNAMBATUQUE”, que recebeu participação especial de Alceu Valença.  Em 2009, a mesma iniciativa foi escolhida como CAPA do livro “The Brazilian Sound” lançado em 9 países. No mesmo ano, ela lançou, seu primeiro CD, 

“Do Barro ao Ouro”, selo independente Saladesom – RJ,  na Sala Municipal Baden Powell – Copacabana/RJ. 

Com uma voz imponente e um gingado único, Adriana B colecionou shows que vai levar por toda vida, como o de 2010,  que puxou 50 mil pessoas em um trio elétrico embalado por muito frevo e maracatu, em  Ipanema, no RJ. Depois de agitar o cenário musical carioca, a artista voltou à capital pernambucana. E, desta vez, já em 2011, com a estréia do PERNAMBATUQUE, no desfile do Galo da Madrugada, o maior bloco de carnaval de rua do mundo. 

No ano seguinte, idealizou o 1º cortejo elétrico de maracatu no Galo da Madrugada. As novidades não pararam por aí. Em 2013, passou a compor e cantar frevos. Só para o Galo da Madrugada, ela participou de 15 CDs, inclusive, 3 deles indicados e 2 ganhadores do Prêmio da Música Brasileira, maior premiação da música popular brasileira. Em meados de 2014, gravou seu  DVD “Baile Moderno”, exibido na programação da Globo Pernambuco. Dentro do mesmo ano, festejou os 25 anos de carreira. 

O show é incentivado pelo o Edital Fomento à Cultura – Recife Virado por intermédio da Secretaria de Cultura do Recife – SECULT e a Fundação de Cultura Cidade do Recife – FCCR

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