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A classe C incorporou cerca de 2,7 milhões de brasileiros em 2011, chegando a 103,054 milhões de pessoas e já representa 54% da população do País. Os dados são da pesquisa O Observador 2012, divulgada nesta quinta-feira (22) pela Cetelem BGN, uma empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs. Ademais, o maior aumento de renda disponível no ano passado ocorreu nesta faixa.
De acordo com o levantamento, as classes A e B apresentaram um ritmo menos acelerado, passando de 42,195 milhões em 2010 para 42,434 milhões em 2011. Enquanto, as D e E apresentaram queda, passando de 47,948 milhões para 45,243 milhões em 2011.
No geral, a renda média disponível entre os brasileiros subiu 20%. Quanto à renda familiar média, a pesquisa mostra que a classe C, mesmo com baixo crescimento (8%), foi a responsável por impulsionar o crescimento, enquanto as demais classes tiveram queda. Contudo, a renda média do brasileiro é R$ 1.450,00.
No quesito escolaridade, a renda disponível de quem tem ensino superior caiu de 5%, de R$ 1.104,70 para R$ 1.052,80. Contudo, esta foi a única faixa que houve queda. Entre quem tem o ensino básico, passou de R$ 117,30 para R$ 259,10; os que têm ensino fundamental, de R$ 286,30 para R$ 414,10; e entre quem tem ensino médio de R$ 433,30 para R$ 519,50.
Em relação a 2005, quando o estudo começou a ser realizado no País, para 2011, a classe C saltou de 34% para 54%. Com as classes D e E ocorreu o contrário no mesmo período, passando de 51% para 24%. As classes A e B cresceram de 15% para 22%, no período.
*Com informações da Folha PE
