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COLUNA DA EMBAIXADA CARPINENSE

CLUBE LENHADORES DO CARPINA

texto de Mauro Barros

Ele não é mais o fervoroso, o encantador e o inesquecível clube social e carnavalesco que tanto espelhou comumente nossas vidas. Ele não sucumbiu. Apenas retraiu-se em sua concha ilusória, para tentar mais tarde erguer-se e tornar-se novamente o nosso glorioso clube do “leão” e das “machadinhas”. Uma Fênix da vida!

Os tempos modernos chegaram e com ele as mudanças, os hábitos, o cotidiano.

O Clube Lenhadores, passou por um grande perrengue em sua existência. Foi um grande golpe a perca de sua sede social, como também para a sociedade, apesar de que integrantes da mesma usufruísse de seu aniquilamento social. Mas o Clube em si sobreviveu, graças ainda ao colegiado assumido de algumas pessoas que unidos, pagaram os débitos trabalhistas e pelo qual o prédio da sede foi leiloado na Justiça do Trabalho. O montante que sobrou foi bem investido na compra de algumas glebas de terras, oriunda da granja Sajuta – cujo origem do nome era Granja São Judas Tadeu -, daí o nome singular: SA-JU-TA.     

Hoje essas glebas dessa terra estão valorizadas. Diga-se de passagem, que o investimento inicial deu bons frutos, graças a abnegação daqueles carpinenses que seguraram a “peteca” na grande tormenta avassaladora que envolveu o Lenhadores do Carpina.

Mas e a vida do clube? Devido a vivencia de uma andorinha solitária – nosso querido e eterno presidente Gilvanildo Guedes, pequena na estatura e gigante em sua força de vontade -, “aos trancos e barrancos” como diz a sabedoria popular, sempre segurou as rédeas para que o clube não se perdesse no tempo e no espaço. Dizem que uma andorinha só não faz verão, mas ele fez.

Esboça-se atualmente um grupo de carpinenses – um novo colegiado -, desejosos de reerguer o clube. Não naqueles termos de outrora – grandes bailes, etc e tal – mas, na realidade do atual momento vivido pela sociedade carpinense.

O projeto já está lançado. Um Clube de Campo, já que os aspectos da região onde está atualmente o clube é campestre, ou seja, uma zona rural, além de que já existe nas dependências: um prédio que poderá  tornar-se a sede-administrativa, uma grande área coberta – que poderá servir para eventos – uma piscina – que poderá também ser reativada – um pequeno campo de futebol – enfim poderia ser edificados também chuveirões, bar temático, etc, área verde para piqueniques, entre outros entretenimentos. Nada mais prazeroso para que seja implantando o referido projeto. A formação da ideia ainda se encontra embrionário, mas acreditamos em seu ato de nascimento graças a determinação dos futuros sócios.    

Claro, existem alguns com poucas esperanças desse sonho tornar-se realidade, na verdade miram-se por exemplo em casos de esquecimentos ou mesmo de abandono de sócios. Podemos citar o próprio Clube Espanadores – que vive através de abnegados – e o próprio Clube de Campo Planalto, e que também vive na mesma esfera  – mas a realidade desse último é que os grandes incentivadores e fundadores do clube envelheceram e os novos sócios deixaram a revelia, mesmo porque em Carpina hoje a elite social e que poderia ajudar, tens seus finais de semanas longe da terrinha: casas em praias ou fazendas, granjas… Além de que hoje em dia festas com grandes bailes tradicionais não atraem mais a juventude, diferente claro dos tempos de outrora. Hoje é músicas eletrônicas, baladas, entre outros. Mas tudo bem, cada um vive como desejam e como podem.

Desculpem os conterrâneos, mas Carpina hoje possui uma grande leva de forasteiros devido a seu progresso socioeconômico e que deixa os filhos naturais da cidade embriagados com as mudanças de pensamentos e costumes. A cidade evoluiu extraordinariamente, tanto que hoje é intitulada de a Capital da Mata Norte, é uma referência na região com seu comercio pujante, rede bancária e marcas em agencias/lojas automotivas.  Ainda um pedacinho que vejo dos tempos de outrora e onde identifico “minha Carpina” é a eterna “Rua das Tamarinas”. Muitos carpinenses, estão residindo fora e quando por acaso vem a terrinha, é necessário encontrar um “abrigo”. Que tal o abrigo do Clube de Campo do Lenhadores? Essa é nossa ideia.

Hoje a modernidade está elevadíssima, principalmente com a criação das redes sociais e bancos virtuais dentre outras ferramentas. Hoje, um cidadão carpinense que residir em outra cidade – longínqua mesmo, pode tornar a realidade e o sonho de ser sócio – Exemplificamos nosso conterrâneo Marcos Lima que reside internacionalmente em terras espanholas (Tenerife/ESP), poderia ele ser muito bem um sócio participativo do Clube de Campo do Lenhadores. Estamos elaborando por exemplo uma proposta de sócio on-line – não é nada incomum -, as mensalidades poderiam ser pagas via bancos – virtuais ou mesmo a nova ferramenta lançada pelo Banco Central do Brasil o PIX – Isso não é utopia como alguns falam, é a realidade do mundo atual.   Querer é poder!

Pronto… O nosso exemplificado Marcos Lima, de quando chegasse ao Brasil e a sua terrinha natal, saberia onde entreter-se junto a família e amigos. O Clube de Campo do Lenhadores. Quanto aos sócios residentes, claro estariam com uma boa opção de finais de semanas. Não seria nada extraordinário nem tão pouco UFANO. Tem um ditado que sempre carrego comigo e sempre me incentivou: A FÉ REMOVE MONTANHA! 

Gente, essa é a ideia desses abnegados carpinenses que desejam a integração dos residentes e dos não residentes carpinenses e aqueles que tanto amam a terra doo carpinteiro. 

Só posso elevar essa hashtag: #tamosjuntoslenhadores

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