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Coluna da Embaixada Carpinense

Caros amigos leitores, vamos publicar uma série de artigos que envolve nossa história. Espero que com isso possamos ajudar no esclarecimento de nossas raízes. (Mauro Barros)

Série: Nas pegadas de nossa história.     – (inspirado no livro Pingos de Memória)

Capitulo I – NOSSA VIA MATER.

Sem nenhuma dúvida essa avenida faz parte do colo germinal de nossas raízes. Sabemos através da história que nossa composição aconteceu dentro da famosa “estrada para limoeiro”, ou seja, uma via que atravessava de ponta a ponta nosso território nos longínquos tempos dos tropeiros e que era a fronteira de travessia de todos os transportes socioeconômica daquela época, principalmente dos produtos que seriam comercializados do agreste para a capital e vice-versa. As margens dessa via foi que o carpina Martinho Francisco se estabeleceu com seu sítio, dando a origem de nossa amada terra. – Conforme relatos o ponto de localização onde estabeleceu-se nosso fundador é onde hoje localiza-se a sede da Celpe. Tudo aquilo era um grande sítio (Fonte: Carpina – Terra do Leão do Norte – pág. 22) -. Vindo do lado leste de Pernambuco esse caminho seguia adiante até o agreste de Pernambuco. Além disso foi fronteira entre dois municípios (Paudalho e Nazaré da Mata), ocasionando assim a divisão de nossa antiga vila Floresta dos leões, hoje Carpina. Bom… Voltamos ao nosso assunto.

Com o passar dos anos essa passagem passou a ter grande importância, seja por ser trilha dos tropeiros e um trampolim para o socioeconômico da região, seja pelo assento do carpina Martinho Francisco – que transformou o local numa paragem de tropeiros – ou mesmo a chegada dos trilhos da Great Western. Contanto no tempo foi essa via o centro que se urbanizou e se tornou sem dúvida o ponto nevrálgico do povoado que se erguia naquele lugar. Com essa linhagem, houve necessidade de ramais urbanísticos, os quais se tornaram obviamente em ruas, logradouros e avenidas. Podemos citar, por exemplo, como embriões desse doseamento a Avenida Coronel João Osorio de Cerqueira – futura Praça São José; a via que formou a Avenida Bernardo Vieira de Melo; a Rua 04 de outubro – Hoje Avenida Getúlio Vargas – e assim por diante. Não devemos esquecer, porém que essa via importante para o nosso desenvolvimento, também tomou independência e alcançou nomes e desenvolveu bairros populosos (Santo Antônio; São José)

Praticamente essa “estrada para Limoeiro” tomou um só nome, Avenida Conselheiro João Alfredo, é bom lembrar que devido – presumo – à amizade de nosso patrono Dr. José Francisco Chateaubriand Bandeira de Mello com esse grande político pernambucano o fez em homenagem a indicação dessa nossa tão querida avenida. Tomou-se como parâmetro o lado leste de nossa urbanização e onde surgiram as primeiras construções – visto que era o sentido capital / agreste -. Podemos citar o “sobradinho número 01 e considerado o primeiro de nossa história – e seguia até o ponto da estação de passageiros da Great Western”. Dali em diante, naqueles tempos idos somente a continuação da estrada para Limoeiro. Com o passar dos anos aquela continuação então tomou status de Avenida Jornalista Francisco de Assis Chateaubriand e que já no início da descida da ladeira do Juá, passou-se a chamar-se Avenida Francisco Viana.

Mais tarde e com Carpina – Floresta dos Leões – já emancipada e homenageando o governador de então, o qual deu nossa liberdade – Um trecho dessa Avenida, foi então promulgado com todas as honras de Avenida Dr. Estácio de Albuquerque Coimbra e cujo início começou da travessia do ramal da ferrovia que seguia para Nazaré da Mata e tendo como final o ponto onde o trilho da Great Western penetrava em nosso ciclo urbano, atualmente nas proximidades do fórum da cidade – Lembramos que essa última venida duplicou-se em dias vias e com o molho ferroviário passando ao meio. Sendo assim e para uma melhor analise, concluísse o itinerário seguinte (nos tempos atuais): Avenida Conselheiro João Alfredo; Avenida Estácio Coimbra, Avenida Francisco Assis Chateaubriand; Avenida Francisco Viana

É fato e real a importância que aquela trilha chamada “estrada para Limoeiro” se tornou para nosso um símbolo de urbanização.

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