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Consórcio Ipojuca demite mais de 1000 trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima

Mais de mil trabalhadores do Consórcio Ipojuca foram demitidos no início da manhã desta segunda-feira (20). De acordo com informações extraoficiais, eles foram dispensados por justa causa por estarem envolvidos na confusão do dia 8 de agosto, que deixou sete ônibus queimados e que há prova, através de fotos e vídeos, da participação dos operários. Os trabalhadores começaram a deixar o canteiro de obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e o clima de tensão volta a tomar conta do Complexo de Suape.

Minutos depois de saberem das demissões, operários bloquearam a passagem pela portaria 2 do complexo de Suape, mas foram dispersos pelo Batalhão de Choque em seguida, quando cinco funcionários receberam autorização para negociar com o departamento de recursos humanos, dentro do Consórcio Ipojuca.

A categoria afirma que o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) sabia da demissão e não avisou nada aos trabalhadores. De acordo com os trabalhadores que estão do lado de fora do canteiro de obras, os outros operários também foram demitidos, só que sem justa causa. O Sintepav-PE afirma que desconhecia qualquer demissão dentro do consórcio e que vai verificar cada caso sobre a legalidade das demissões. Além disso, nos casos onde houver irregularidade solicitará a reintegração dos trabalhadores. Sobre a presença, o Sindicato, desde o início da greve, as comissões dos trabalhadores que atuam em conjunto com o sindicato e os funcionários ligados a fiscalização estão acompanhando permanentemente a evolução dos acontecimentos dentro do canteiro de obras.

No início da manhã , os operários começaram a chegar com uma certa tranquilidade. Apesar disso, os trabalhadores dos consórcios Ipojuca e Galvão estão sendo surpreendidos na hora que vão bater o cartão para dar início ao dia de trabalho. Eles não conseguiram fazer o registro da hora.

De acordo com informações repassadas pela recepção da Rnest, esses operários iriam participar de uma reciclagem antes de voltar ao trabalho. Mesmo com essa informação, eles já acreditavam que haverá uma demissão em massa. Segundo o departamento de Recursos Humanos do Consórcio Ipojuca, a entrada dos trabalhadores é controlada pela Petrobras e o consórcio não pode se responsabilizar por isso.

 

*Com informações da Folha PE

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