O cordelista Ivaldo Batista acaba de lançar mais um trabalho. Trata-se do cordel Apartheid, que propõe uma reflexão sobre várias formas de segregação.
O conteúdo remete ao regime e luta de Nelson Mandela na África do Sul e de Martin Luther King nos Estados Unidos. No texto, o leitor é convidado a rever suas atitudes e banir os preconceitos que interferem e afastam uma pessoa das outras. Trata-se de uma versão otimista de que este mundo já melhorou e há muitas outras conquistas sendo realizadas no campo das relações sociais.
Diz o cordel: “O mundo em que vivemos/ Poderia ser melhor/ Se tivermos consciência/ De que ninguém é maior/ Todo mundo é igual/ Não há maior nem menor./ Em essência somos pó/ E ao pó nós voltaremos/ A vida é passageira/ Ganhamos tudo e perdemos/ Vaidade e riquezas/ Acabam quando morremos…/ Mas hoje estamos contentes/ Tanta coisa já mudou/ Precisa ser otimista/ O mundo já prosperou/ Em relação ao passado/ Muita coisa conquistou./ Sobretudo melhorou/ Nossa predisposição/ Muitas e grandes conquistas/ Em nossa legislação/ Garantem que nosso povo/ Tá aprendendo a lição”.
Com Apartheid, Ivaldo segue rumo o recorde de cordéis escritos. Já são mais de 150 títulos, que versam sobre personalidades, história, cidades, amor e formas de ser e estar no mundo.
