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Crítica Literária: O Guardador de Crepúsculos

O Guardador de Crepúsculos , do poeta Flavio Chaves, encanta pelo seu lirismo. Já dizia em 1554, o escritor Antonio Alegre: ” Fazer atos dignos de serem escritos, ou escrever coisas dignas de serem lidas nos remete aa imortalidade. Assim, o escritor, jornalista e acadêmico Flávio Chaves, ex- vice- prefeito de Carpina; nem precisa escrever mais para ser imortal. Mas o que seria da poesia, das musas, deste mundo ( tão imaterial, de pouca fé e cultivador de sentimentos bestiais) se não fossem os poetas? Poetizar e preciso… ” O Guardador de Crepúsculos ” ( Sou Guardador de remoer o que me dói / nesse corpo denso e imenso. ” Tudo em mim e Carpina”. “O mundo começa ao amanhecer,/ E em mim que ele termina”. ” Quem e este que chora dói nele nossa cidade?) O bom Flávio vem mostrar que os poetas teem algo dos profetas bíblicos, algo de divinos.

Depois de lançar mais um livro de poemas, ele mostra o quanto acresceu mais experiências aa sua arte poética . Esse artista da palavra, bem o disse a poetisa Maria de Lurdes Horta: (ele) “confirma-nos que o lirismo continua sendo a notícia mais nítida que os seres humanos deixam de si mesmos”.

Mais que em outros títulos, tais quais “Porto dos Vitrais”, ” Vocabulário das Sombras” , “Alvoroço do invisível”, a poesia Flaviana se revela tão lírica, tão atemporal, parece que o poeta fala de um outro tempo, de coisas antes do seu tempo; ou seria de um tempo futuro? Diz: ” meus olhos estão abertos, não enxergo o mundo” . E puro encanto poético . Uma verve irreal, surreal, mística . Uma força lírica que arrasta o leitor(a) para sorver sua poesia , para tocar seu coração . ” O Guardador de Crepúsculos ” consagra-o na jovem poesia brasileira . E nada há o que fazer; a não ser banhar-se no seu lirismo.

Aplausos para Flávio Chaves !

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