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Delegada Gleide apresenta projeto pela saúde das mulheres portadoras de TEA

Apesar de estudos apontarem para a incidência do diagnóstico ser quatro vezes maior no sexo masculino, é cada vez mais frequente a identificação tardia do TEA em mulheres. Pesquisas recentes apontam para a recorrência do fenômeno camuflagem social, que se refere a um conjunto de comportamentos sociais femininos adotados, de modo conscientemente ou não, para mascarar os traços do autismo. Como conhecedor do debate desta realidade, a Delegada Gleide Ângelo apresentou o novo projeto de lei Nº 3407/22, que prevê a proteção e os direitos das gestantes com Transtorno de Espectro Autista em todos o Estado.

A medida prevê a seguridade de direitos como a permanência em tempo integral, de um acompanhante durante o atendimento e internamento nas unidades de saúde, sejam elas públicas ou privadas – além da garantia ao direito prioritário e especializado em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), maternidades e demais instituições de saúde. “A construção social das mulheres tem sido extremamente nociva e castradora, em especial àquelas mulheres com comportamentos atípicos aos padrões sociais. Por isso, nosso projeto busca resgatar a cidadania e a integridade dessas mulheres no momento da gestação e do parto, onde, notoriamente a uma maior situação de vulnerabilidade emocional”, explica a deputada.

Assim, o projeto apresentado também busca impactar na redução dos riscos de mortalidade materna e das chances de desenvolvimento de depressão pós-parto, como também visa facilitar na identificação de diagnósticos precoces do TEA infantil. “No decorrer das décadas, foram inúmeras as batalhas, debates e discussões sobre a desmistificação do diagnóstico. Hoje, estamos trabalhando por uma legislação que chega para fazer a inclusão. E a inclusão é aprendizado e também vitórias”, conclui.

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