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Dono e funcionário de clínica são presos por suspeita de estupro de garota, maus-tratos e exercício irregular da medicina em Goiana

O dono de uma clínica de tratamento de pessoas viciadas em drogas e álcool e um funcionário foram presos pela Polícia Civil, em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Segundo a corporação, eles são suspeitos de estupro de uma garota de 15 anos, maus-tratos, exercício irregular da medicina, além de estelionato e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de prisão.

Ainda de acordo com a polícia, um terceiro investigado, que trabalhava como gerente da clínica, também é alvo de mandado de prisão e está foragido. Segundo a corporação, o estabelecimento funcionava de forma irregular.

As prisões ocorreram na última quinta-feira (25), em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela Justiça. No mesmo dia, a Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e no imóvel onde funcionou o escritório da clínica irregular.

De acordo com a delegada titular da 8ª Delegacia de Atendimento à mulher, Maria de Lourdes Ferreira de Andrade, as investigações começaram em maio, a partir da denúncia da mãe da adolescente que foi estuprada.

As investigações revelaram que a adolescente estava tendo relações sexuais com o funcionário. De acordo com Maria de Lourdes Ferreira de Andrade, o homem começou como um fiscal de limpeza na clínica, mas depois passou a atuar como um conselheiro de alguns pacientes.

Nessa função, segundo a delegada, ele conheceu e se aproximou da vítima. A policial informou também que o homem confessou o estupro de vulnerável. O crime se caracteriza pelo fato de a garota ser menor de idade e de ter problemas mentais e ser usuária de drogas.

As investigações também apontaram, conforme informações da Polícia Civil, outros crimes. Um deles é o de exercício ilegal da medicina.

A investigação ouviu internos da clínica, que relataram outros problemas, como maus-tratos, especialmente contra idosos.

“Os internos que foram ouvidos informaram que não recebiam nenhum atendimento qualificado. Além de estarem ocorrendo, no interior dessas clínica, maus-tratos. Havia idosos que não tinham tratamento humanizado, alguns dormiam até no chão, não tinha nem camas para dormir, além de haver superlotação”, declarou Maria de Lourdes.

*G1PE

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