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Em balanço, Feplana classifica venda direta, Cbios e cooperativismo como promissores para o setor canavieiro

Apesar da alta no custo de produção da cana-de-açúcar, o setor canavieiro brasileiro está terminando o ano com duas grandes pautas favoráveis por meio da atuação da sua Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) e entidades nas regiões.  Após anos defendendo junto aos Poderes Legislativo e Executivo a venda direta de etanol pelas usinas aos postos, incluindo cooperativas de canavieiros, a pauta avançou no Congresso Nacional, restando, agora, somente a sanção presindencial. A Câmara dos Deputados também vem evoluindo em relação à inclusão do segmento canavieiro no RenovaBio, de modo a garantir 80% dos CBios, baseado no relatório de um PL em trâmite na Comissão de Agricultura.

A Feplana, ainda presidida por Alexandre Andrade Lima até março do próximo ano, confia que a sanção presidencial à venda direta ocorrerá em breve, e espera que o presidente Bolsonaro não vete nada que venha a beneficiar a sucroenergia brasileira, sobretudo canavieiros organizados em cooperativas. Quanto aos CBios, apesar do relatório já favorável, será preciso aprová-lo nas comissões até análise final do plenário da Câmara, seguindo o mesmo rito pelo Senado. O setor está unido nesta pauta. A Feplana, Orplana e a Unida atuam juntas, o que amplia a possibilidade do avanço também nesta matéria. 

No Nordeste, o setor canavieiro tem apresentado positivos resultados, sobretudo diante das cooperativas sucroenergéticas em atividade. Já são cinco operacionais na região e com possibilidade de surgirem mais na próxima safra. Em janeiro próximo, por sinal, pode ser consolidado o processo da criação da 1° central sucroenergética do NE de plantadores de cana de PE e AL.

Outras formas de intercooperações também já estão sendo iniciadas, a exemplo da Coaf e da CooafSul em Pernambuco, com procedimentos internos compartilhados e outros meios de otimização de resultados. A Associação Canavieira do Estado (AFCP), tambem presidida por Andrade Lima, tem dado a sua contribuição ao progresso do setor da cana em geral, criando até um Laboratório de Solos – um dos poucos no Brasil mantido por uma entidade do segmento.

Em resumo, o fato é que o modelo cooperado pode crescer e precisa ser mais incentivado entre o segmento no Brasil. A Feplana apoia e entende, portanto, que a consolidação das políticas da venda direta de etanol e da inclusão do canavieiro nos CBios só vêm a fortalecer o segmento e as novas iniciativas de cooperação. A entidade sempre defenderá o avanço do agronegócio, logo, agradece e pede para que o presidente Bolsonaro se mantenha firme no comando e na defesa do Brasil.

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