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Greve chega ao fim nas federais de Pernambuco, Minas e do Estado do Rio

Foto: Reprodução/ Ilustração

Os professores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Pernambuco (UFPE) e do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) decidiram encerrar a greve. As decisões foram tomadas em assembleias realizadas na tarde desta quarta-feira (05). Na UFMG, o retorno às atividades será imediato e o calendário acadêmico será discutido nesta quinta-feira (06).

As três instituições se somam a outras 16 que também já indicaram o fim da paralisação. Retomaram as atividades as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos câmpus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).A universidade da Fronteira Sul (UFFS) decidiu suspender a greve. Na próxima semana, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), Grande Dourados (UFGD), Recôncavo Baiano (UFRB) e Alfenas (Unifal).

O Ministério da Educação acompanha a volta das atividades acadêmicas, ao receber e analisar o planejamento das instituições referente à reposição dos dias parados.

Na proposta encaminhada ao Congresso, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

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