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HGV realiza mutirão de cirurgias urológicas

Foto: reprodução/ Ilustração

Com o objetivo de diminuir a fila de espera por uma cirurgia para tratamento de estenose de uretra (estreitamento do canal uretral), doença que causa dificuldades para urinar e pode provocar infecção urinária e até insuficiência renal, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) realiza, de 04 a 15 de dezembro, um mutirão de cirurgias reconstrutoras urológicas. A expectativa é beneficiar, pelo menos, 30 pacientes que estão na fila de espera da unidade.

Com um tempo de espera pela cirurgia que pode durar mais de seis meses, os pacientes aguardam pelo procedimento cirúrgico utilizando uma sonda uretral. “Como é um procedimento bastante específico, poucos profissionais estão aptos a realizar, por isso, existe essa demanda reprimida”, explica o coordenador do ambulatório de Urologia Reconstrutora do HGV, Gustavo Wanderley.

O crescimento do número de pacientes na fila de espera por uma cirurgia de reconstrução uretral também é motivado pelo aumento no número de pessoas vítimas de acidentes, principalmente de trânsito. “O problema tem causas diversas, incluindo processos inflamatórios, mas temos sentido um crescimento no número de pacientes que chegam com o problema provocado por traumatismo no osso da bacia. O impacto na região pode ser suficiente para traumatizar o canal uretral”, ressalta o urologista.

Referência estadual em urologia, o Hospital Getúlio Vargas conta com oito especialistas que farão parte da ação. A expectativa é realizar uma média de duas ou três cirurgias por dia. “O tratamento, em sua maioria, é cirúrgico e as técnicas diversas. Uma das mais avançadas é utilizar enxertos da mucosa da boca para reconstruir a anatomia normal do canal da uretra”, acrescenta.

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