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Instalação de kits de higiene e Webinário com pesquisador da Fiocruz encerram ação de reforço em saúde para a volta às aulas em Goiana

Vários municípios pernambucanos já retomaram as aulas presenciais. Neste momento, uma das prioridades é reforçar a higiene para garantir segurança contra o novo coronavírus. Pensando nisso, acaba de ser concluída, em Goiana, a instalação de kits de higiene em 13 escolas municipais, contendo pia móvel, sabonete em líquido e em barra, máscara, álcool em gel e a 70% e  absorvente, que irão beneficiar 1.313 alunos da rede municipal de ensino, dos quais quase 1 mil são da área rural.

A preparação será encerrada, nesta terça, 27, com o Webnário “Acesso à água e à Higiene na volta às aulas: um Direito Humano, faça valer!”, que contará com a presença do professor pesquisador da Fiocruz, Alexandre Pessoa, trazendo orientações sobre como se prevenir corretamente contra o novo coronavírus. A ação faz parte do projeto Água, Saneamento e Higiene, realizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), a partir de uma iniciativa do UNICEF como resposta à pandemia da Covid-19, com o apoio da Klabin e as parcerias das Secretarias Municipais de Comunicação e Educação e Inovação

O acesso à água e à informação estão diretamente ligados, por exemplo, à garantia das condições de lavagem das mãos, uma das ações que compõem o conjunto de hábitos de higiene contra à Covid-19. A vice – gestora da Escola Arcendrino César de Albuquerque, localizada na comunidade rural de Tejucupapo, Gisélia Pereira, acompanhou a instalação da pia móvel, que possui estrutura própria para armazenamento de água, e para funcionar, não precisa estar ligada à rede de abastecimento.

“É um material extremamente lúdico, que vai nos auxiliar na higienização dos nossos pequenos. Está toda ilustrada com orientações sobre o uso da máscara, a lavagem das maozinhas”, destacou Gisélia. Em outro ponto da área rural da cidade, na praia de Catuama, o professor da Escola Santo Antônio de Pádua, Paulo Sérgio de Oliveira, aproveitou a instalação do kit para ensinar à aluna do 4º ano do Ensino Fundamental I,  Ilane Vitória de Lima, a forma correta da lavagem das mãos.

“A orientação é lavar as mãos por no mínimo 20 segundos. Deve-se lavar bem, não esquecendo de um processo de limpeza entre os dedos, que é muito importante”, explica. Dentre o público atendido, 928 estudantes são da área rural. Desta forma, segundo o membro da Coordenação Nacional Executiva da ASA, Alexandre Pires, “o projeto valoriza a importância do material de higiene chegar às escolas rurais, que normalmente têm uma demanda especial”, destaca.

A ação do UNICEF em apoio aos municípios na continuidade dos serviços, que integra o Plano Global de Resposta Humanitária à Covid-19, considera que a interrupção dos serviços educacionais ao longo desta pandemia afeta crianças e adolescentes e sobretudo as crianças mais pobres, favorecendo o aumento da violência doméstica, do trabalho infantil e da evasão escolar. “Apoiamos a reabertura segura das escolas, a adoção de protocolos de higiene para prevenção e controle de infecções, com a instalação de estrutura de lavagem de mãos e o uso de outros itens de higiene”, explica a especialista em Saúde do Unicef, Jane Santos.

O Webinário, última atividade educativa prevista no projeto, será realizado no formato on line, na plataforma Zoom, contando com representantes de todas as escolas das redes pública municipal e estadual e privada, que somam cerca de 40 escolas. Estarão presentes ainda o membro da coordenação Executiva da ASA, Alexandre Pires, a especialista em Saúde do UNICEF, Verônica Bezerra e o secretário de Educação e Inovação de Goiana, Fernando Veloso.

Os kits de higiene possuem absorventes e consistem em uma forma de minizar os impactos da pobreza menstrual, ou seja, quando as meninas não têm acesso aos itens de cuidados menstruais. Esse problema, segundo dados do estudo Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos, atinge 4 milhões de meninas em todo o país.

Sobre a ASA

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) é uma rede formada por mais de 3  mil organizações, que atua pela convivência com o Semiárido. Uma das suas ações garantiu  o acesso à água para mais de 1 milhão e 200 mil famílias, por meio das cisternas de 16 mil litros. O início deste trabalho, há mais de 20 anos, marcou a parceria entre a ASA e o UNICEF em defesa do direito humano à água..

Sobre o UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos.

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