Em 2012, Pedro foi diagnosticado com câncer de mandíbula. Fez quimioterapia durante um ano. Precisou pedir dispensa da escola e só voltou no ano passado. “Ele não tinha forças para ir e também não queria ter que sair de casa. Além de ser tímido, ele também ficou bastante deprimido”, disse a mulher.
Ele recebeu alta e retomou os estudos no ano passado. Mas em setembro, seus exames acusaram metástase. Pedro saiu novamente da escola. O rapaz, que parou os estudos no ensino médio, desta vez tem três tumores alojados no pulmão direito. Hoje, o câncer está estacionado, mas o tratamento ainda segue até janeiro.
Maria Vieira não possui renda. Mora sozinha com o filho em uma casa no bairro de Jardim Brasil 2. Eles se sustentam com o benefício concedido ao rapaz pelo INSS e recebem auxílio financeiro da família. A mãe acionou a Defensoria Pública da União no dia 23 de janeiro.“Não tenho mais esperança da medicação chegar a tempo”.
Por nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) esclareceu que “recebeu a decisão para fornecer o medicamento para o paciente e, com o objetivo de agilizar o processo de compra, já iniciou a aquisição”. Mesmo sendo uma decisão judicial, a SES informou que “precisa seguir trâmites legais para a compra”.
Depois disso, ela continuou a receber os remédios através de doações e fazendo pedágios e rifas. “A gente tenta se virar como pode. Da última vez recebemos a doação de uma bicicleta e deu para ajudar um pouco”, disse Maria, que também faz campanhas pela internet e tem um canal no YouTube com o nome ‘Viva Pedro’. Todas as doações recebidas são destinadas à compra do medicamento.
Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato com a mãe do jovem pelo telefone (81) 99276-4468, além de doar pela vaquinha online, ou depositar na conta de Maria José V Vasconcelos, CPF 231.616.394-72, banco Itaú, agência 3175, conta poupança 09248-9 /500.
*FolhaPE