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Justiça revoga prisão e Tota Barreto cumprirá medidas cautelares

O juiz da Comarca de Carpina, Rildo Vieira, revogou, nessa quarta-feira (31), a prisão preventiva e emitiu o alvará de soltura do vereador de Carpina Antônio Carlos Guerra Barreto, conhecido por Tota Barreto (PSB). Ele estava preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, desde dezembro de 2018.

O juiz Rildo Vieira determinou ainda algumas medidas cautelares como o comparecimento mensal do político a secretaria da Vara Criminal para justificar atividades; proibição de frequentar repartições públicas municipais e proibição de ausentar-se da Comarca de Carpina por mais de 30 dias sem autorização judicial.

O político é um dos alvos da operação Caça-Fastama da Polícia Civil  que investiga pessoas que praticaram os crimes de peculato, apropriação, estelionato, falsificação de documento público e associação criminosa, com atuação na Câmara de Vereadores de Carpina, desde o ano de 2013. O principal alvo é o vereador Tota Barreto, que foi presidente da referida Câmara entre os anos de 2013 e 2014. Ele também é ex- prefeito da cidade de Lagoa do Carro, na Mata Norte de Pernambuco.

Prisões anteriores-  Em novembro de 2016, Barreto foi preso preventivamente durante a operação Caça Fantasmas, deflagrada pela Polícia Civil. Em junho de 2017, voltou a ser alvo da Polícia. Ele foi detido durante a operação Fraus, que teve como objetivo cumprir mandados de prisão por fraude em licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção e associações criminosa.

Um terceiro mandado de prisão foi concedido pela Justiça na Operação Comunheiro, deflagrada em julho de 2017, pelo Delegado Izaias Novaes, para prender oito suspeitos de integrar uma organização criminosa suspeita de crimes em licitações e lavagem de dinheiro em prefeituras do interior.

A quarta prisão ocorreu no dia 04 de dezembro de 2018 quando ele chegava para a sessão da Câmara de vereadores. Barreto foi levado para a Delegacia de Plantão em Nazaré da Mata e após alguns procedimentos foi recolhido para o COTEL, em Abreu e Lima, onde permaneceu nos último oito meses à disposição da Justiça.

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