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Legislativo pernambucano celebra dez anos do Instituto Maria da Penha

Com surgimento ligado à história de vida da farmacêutica bioquímica Maria da Penha, que se tornou um símbolo de luta no combate à violência contra a mulher, o instituto que leva seu nome completa dez anos em 2019. A entidade foi criada para estimular e contribuir para a aplicação da Lei Maria da Penha e monitorar a implementação das melhores políticas públicas para o seu cumprimento. Nesta quarta (7), a Assembleia Legislativa celebrou o aniversário do Instituto Maria da Penha (IMP), bem como os 13 anos da norma, em Reunião Solene proposta pela deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB).

Ao longo de uma década, o IMP, que tem Maria da Penha como cofundadora e presidente vitalícia, vem atuando para monitorar a lei e capacitar mulheres para se tornarem multiplicadoras em áreas vulneráveis. A entidade apoia e desenvolve ações visando ao respeito, à cidadania e à qualidade de vida das mulheres; contribui para diminuir a indiferença, a banalização e a omissão nas questões de gênero, as quais reforçam a cultura da violência contra a mulher; e desenvolve um trabalho de conscientização sobre os conceitos ligados à cultura de gênero e violência sexista, bem como promove o investimento social capaz de garantir os direitos fundamentais da mulher e da família.

Com o apoio de parceiros e voluntários, o IMP conseguiu formar cerca de 300 multiplicadores em comunidades carentes do Recife. “A Casa de Joaquim Nabuco expressa seu repúdio a quaisquer atos de violência e reconhece o trabalho do Instituto Maria da Penha, cuja atuação vem beneficiando não apenas a população feminina, mas toda a sociedade”, frisou o presidente da Assembleia, deputado Eriberto Medeiros (PP), que coordenou a cerimônia.

Gleide Ângelo destacou que o IMP tem sido um “porto seguro” para as mulheres em situação de risco no Estado e que fazia a homenagem com muita emoção. “Nossa luta pelo fim da violência contra a mulher é diária, e a instituição se tornou uma referência no sentido de conscientizá-las sobre a importância de se fortalecerem”, pontuou.

A vice-presidente e também cofundadora do instituto, Regina Célia, agradeceu a homenagem da Alepe e revelou estar muito feliz com a iniciativa. “Temos recebido mulheres em situação de vulnerabilidade que estão sendo acompanhadas e fortalecidas para conseguirem se sentir protegidas.” Durante a Reunião Solene, o grupo de crianças Defensores Mirins, do Ibura, apresentou a Lei Maria da Penha em forma de cordel.

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