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Leonilton Carneiro põe leitores em “Mar de Rosas” e “Colcha de Versos”

Há 33 anos o professor, escritor e poeta Leonilton do Espírito Santo Carneiro lançou seu primeiro livro de poemas, “Como o Sol” (1986). De lá para cá, já são 24 títulos publicados, entre poesia e prosa. No final do ano, em Carpina, já se tornou tradição o lançamento de suas obras. Mas este ano não haverá lançamento oficial, por conta de problemas de saúde que enfrenta sua esposa, a decoradora Amélia Carneiro.

No entanto, ele não vai deixar seus leitores passar o final do ano sem apreciar a beleza de seus poemas. De alma lapidada e com a virtude de bom poeta, adquirida pela experiência do tempo, Leonilton nos presenteia com “Mar de Rosas” e “Colcha de Versos Diversos”. As duas obras contêm belos poemas de formas e estruturas diferenciadas. E, como em seus outros trabalhos, será impossível para os leitores não se entusiasmar com a qualidade de seu estilo poético.

Quanto ao seu nome, não há dúvidas que está entre os grandes poetas brasileiros contemporâneos, e por que não dizer também de todos os tempos. Pois sua poesia tem a qualidade de um Olavo Bilac, um Casemiro de Abreu, um Castro Alves, tal é a perfeição de rima e métrica de seus poemas. Estes livros vão continuar garantindo o prazer da leitura, dentro do conceito mais tradicional. São poemas agradáveis de ler, com temas instigantes, filosóficos, psicológicos, comoventes, românticos e de cunho político e social. Além do mais: faz-nos refletir.

Ele nos oferece a leveza de poemas bem elaborados, em linguagem correta e clara. Através desses poemas, sentimos o quanto o autor é humanista, e que procura nos conduzir por bons caminhos, ensinando-nos a viver através do amor, da doação, cumplicidade, amizade e solidariedade. É um crítico político férreo em Ganância (Colchas de Versos Diversos, página 77): “Num país onde reina a falcatrua, a ganância passa a imperar”. Neste poema, inclusive, se revela um poeta da cultura popular nordestina, com a composição de mote e glosa. Mais do que antes, mostra toda a sua habilidade com as palavras, parecendo até estabelecer um diálogo com o leitor.

Afinado com a literatura clássica, o autor recebeu a graça de ser um carpinteiro das palavras, tal a beleza de sua poesia. Ao lançar sua 24ª obra literária, consolida-se no exercício da poesia e se junta à qualidade de outros mestres da literatura brasileira. E o conjunto de sua obra, com mais de mil poemas, é um patrimônio literário primoroso. Por tudo isso, estes livros devem ser lidos, seja pela essência poética ou grandeza do autor. Com a Colcha de Versos “cubram-se” leitores. No Mar de Rosas “mergulhem” e encontrarão incentivos para se buscar a felicidade sem medo dos “espinhos”. Eles “fazem parte das rosas”. “Os obstáculos fazem parte da vida”. São 142 poemas, ótimos para serem lidos nas noites enluaradas, quando se respira a própria poesia.

Contato: 98881-0688.

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