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Maio: Coluna Embaixada Carpinense

Em qualquer localidade, cidade, metrópole existirá sempre um local que você encontrara um ponto histórico daquele sitio e onde desenvolveu-se toda a raiz urbana, econômica, cultural da citada urb. Nossa Carpina, possui algo assim.

Para começo, vamos aprimorar melhor esses conhecimentos.

PRINCIPIO DE UM MARCO ZERO DE UMA LOCALIDADE

Marco Zero pode ser entendido como o centro geográfico de um município, a partir de um ponto onde acredita-se que aquela localidade (cidade) teve seu desenvolvimento urbano, econômico, ou mesmo o local de sua origem – tornar-se meio confuso, visto que muitas facetas proporcionam as vezes destoa opiniões -. Muitas ocasiões são demonstradas veemente por ações ou mesmo desenvolvimento. 

MARCO GEODÉSICO

É um sinal indicativo de uma posição cartográfica. Possui várias formas: piramidal, torre etc. Esses itens formam uma rede de triangulações com outros. São habitualmente escolhidos sítios altos e isolados com linha de visão desimpedida para outros vértices.

MARCO ZERO DE NOSSA CIDADE

Nossa cidade possui um ponto assim. Podemos começar nossa história dessa maneira: Existia na parte noroeste da Praça Joaquim Nabuco, um pequeno marco em quadrilátero* com um medalhão de bronze no cimo e cravado em sulco os quatro pontos cardeais. Possuía uma altura indefinida – talvez 70 á 90 cm -, talvez até 60 cm, pelo fato que Carpina possuir 184 metros acima do nível do mar, e o mesmo possuísse uma altura maior para  uma visão melhorada –. Sem dúvida nenhuma seria um marco – geodésico ou mesmo plantado por ser aquele local um simbolismo expansivo da cidade. Infelizmente nossa história é obscura, pois nossos subsídios históricos são por demais submersos. Em teoria vou até mais longe um pouco. Seria este o sítio onde localizava-se rancho do carpina Martinho Francisco – fundador da cidade? Segundo pesquisas esse referido sítio seria as margens a esquerda da estrada que seguia para a vila de limoeiro, no trecho onde se encerra atualmente a Avenida Estácio Coimbra – em detalhes na altura da atual sede da Celpe/Carpina, como sabe-se toda aquela área era um grande sítio – extraído do livro Carpina – Terra do Leão do Norte (pág.22), pesquisado do Sagrado Território das Lembranças (Frederico Krieck, pág.23).

Então tudo leva a crer que toda aquela área seria do domínio do português Martinho Francisco de Andrade Lima (O Carpina, fundador da cidade). É fato que tivemos um grande desenvolvimento pelo lado da Rua Capitão Pedro Osorio de Cerqueira, atual Praça de São José, mas isso pelo fato da criação do complexo ferroviário, onde a Gare (estação de passageiro da Rede Ferroviária) deu vida aquelas paragens, porém não podemos deixar de analisar que do lado  do ´sítio referido, o qual podemos até chamar do Sítio Histórico da cidade, o comercio fluiu com maior intensidade, inauguração do Mercado Público Municipal ( 1917 – edificado em estilo neoclássico ), Feira Livre, grandes festas populares passaram a serem realizadas naquele campo. Enfim tornou-se o coração pulsante da cidade.      

Por tudo isso, a Embaixada Carpinense tomou como um marco histórico e tudo levando a crer que realmente nossa expansão demográfica e socioeconômica, teve como eixo representativo aquele ponto sitiado, visto que como expusemos acima, estavam presentes alguns ambientes propícios a isso: Comercio, feira livre, mercado público, estação de passageiros da ferrovia, além do fluxo de pessoas dentro daquela cercania. Tudo isso nos representou que seria ali sem equívoco o nosso Marco Zero. Enraizado e urbanizando por todo aquele espaço como alvo.

De quando houve a elevação do piso da Praça Joaquim Nabuco, esse marco foi totalmente coberto – soterrado. Por sorte ficou o topo do marco rente ao chão. O presumível era que havia sido destruído o marco, mais ao postarmos algo em referência no fórum da Embaixada Carpinense, a curiosidade de nossos embaixadores – Teresa Cysneiros e Expedito Farias, nos levaram a esperança de que ainda existia aquele pequeno pedestal. Em foto verificamos que a altura da elevação da praça era igual a altura do pequeno obelisco. Estava apenas soterrado.

Revigoramos nossas energias e começamos então uma cruzada para reerguer nosso símbolo. Depois de sermos desamparados e ignorados pelas autoridades municipais, verificamos que a referida Praça estava sendo restaurada. Nosso medo foi maior e partimos com mais intensidade em nosso objetivo e conseguimos reaver nosso monumento. Hoje se encontra na referida praça em um canteiro e no local de origem – embora merecesse um Memorial. A Embaixada Carpinense agradece penhoradamente a um de nossos embaixadores pela luta, cobrança constante junto à municipalidade, pois sem ele não tínhamos alcançado essa luta. Obrigado Paulo Melo.

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