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Obras do presídio de Itaquitinga são retomadas após cinco anos

Apesar de as obras do presídio de Itaquitinga, na Mata Norte de Pernambuco, terem ficado paradas por cinco anos, duas delações de executivos da Odebrecht que apontam irregularidades na construção do Centro Integrado de Ressocialização trouxeram o empreendimento novamente à tona nesta última semana. Fechadas após a saída do consórcio Advance-Socializa, as unidades do presídio passam atualmente por uma transição – do abandono à retomada da construção.

Previsto para ser o maior complexo prisional do estado, com capacidade para abrigar 3,5 mil presos, o complexo prisional de Itaquitinga deveria ter a construção iniciada em outubro de 2009, com prazo de três anos para a conclusão. No entanto, os trabalhos só iniciaram em junho de 2010 e, em 2012, com a saída do consórcio, as obras estacionaram.

À época, a obra seria a primeira obra do sistema penitenciário de Pernambuco construída através de uma parceria público-privada (PPP). Dos R$ 350 milhões previstos pelo orçamento, 70% seriam fruto de investimentos da iniciativa privada e outros 30% seriam investidos pelo governo do estado.

A reportagem teve acesso à parte interna do presídio de Itaquitinga nesta semana e constatou que, atualmente, há 120 funcionários de uma nova empreiteira trabalhando desde o mês de janeiro de 2017 para finalizar as obras já iniciadas. Com um orçamento de R$ 10 milhões, a Carajás se comprometeu a concluir a unidade um, para presos do regime fechado, a portaria, o alojamento da Polícia Militar, o canil e o módulo de serviços, que inclui a cozinha e a lavanderia.

*G1/PE

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