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Padres da Diocese de Nazaré celebram 25 anos de Ordenação Presbiteral

Quatro sacerdotes da Diocese de Nazaré celebraram seu jubileu de prata presbiteral, na Paróquia São José, em Surubim-PE, com qual eles têm um vínculo afetivo, pois todos passaram por lá ao longo de sua trajetória ministerial: exercendo o diaconato, como vigários paroquiais ou no desempenho do ministério sacerdotal. As comemorações foram unidas ao encerramento do ano dedicado a São José, patrono da Igreja Universal, no último dia 08 de dezembro de 2021, solenidade da Imaculada Conceição.

A missa festiva aconteceu na Matriz de São José e foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena. Participaram da eucaristia membros do clero, seminaristas, religiosas(os), familiares, autoridades civis e fiéis. Todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 foram observados.

Estava presente, também, Dom Manoel dos Reis de Farias, bispo emérito de Petrolina-PE, que pertencia ao clero de Nazaré antes de ser eleito bispo. Foi ele quem pregou o retiro para o diaconato dos jubilandos, na época em que era pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, em Paudalho-PE.

Os padres Aluísio Ramos, Antônio Inácio, José Nivaldo (atual pároco de São José de Surubim) e Luiz Jorge foram ordenados presbíteros aos 14 de dezembro de 1996, na Catedral Diocesana, em Nazaré da Mata-PE, pelo então bispo diocesano, Dom Jorge Tobias de Freitas (emérito). O lema escolhido para a ordenação foi: “Dei-vos o exemplo para que, como Eu vos fiz, também vós o façais” (Jo 13,15).

“Vocês foram escolhidos para um ministério de beleza incomparável: o sacerdócio. E a missão consiste em dar esperança às pessoas, em anunciar que Deus é bom, em aliviar os sofrimentos de quem está aflito, em evocar o pensamento do Céu àqueles que estão amargurados devido às tribulações da terra. O sacerdócio é dom e mistério!”, disse Dom Lucena no início de sua homilia.

E prosseguiu: “aqui nos achamos para agradecer a Deus pelo dom do ministério sacerdotal exercido pelos nossos amados aniversariantes. Queremos, sobretudo, agradecer a Deus pelo vosso testemunho de fidelidade e de perseverança; testemunho que tanto bem faz a todos nós. E estes testemunhos edificam também os fiéis, que sabem ser gratos aos sacerdotes, por verem neles os ministros da misericórdia divina”.

Sobre a natureza e a missão do sacerdote, o prelado afirmou: “o sacerdócio é muito mais do que simples função. […] não é simples consignação de um poder jurídico, como o encargo de cumprir determinadas funções. Em outras palavras, o sacerdote não é um mero substituto de Cristo. O Sacerdote se configura a Cristo de maneira permanente. […] A missão do sacerdote é prolongar a presença de Cristo, é ser outro Cristo, o mesmo Cristo, o Filho de Deus vivo, entre os homens”.

“O Sacerdote atua não apenas em nome, mas também na pessoa de Cristo. O Sacerdote é uma transparência de Cristo. […] A missão do presbítero é, e permanecerá sempre, um serviço de amor para toda a humanidade, ministério único e insubstituível, capaz de antecipar, já neste mundo, a alegria completa e a beleza do Reino de Deus”, destacou.

Ao final da celebração, representando o clero diocesano, o padre Severino Fernandes (Paróquia Sant’Ana, em Bom Jardim) desejou-lhes muitas felicidades e muitos anos para continuar dirigindo e guiando o povo de Deus pelos caminhos da fé e verdade.

“Estes nossos irmãos também, um dia, foram chamados por Jesus Cristo, não lá no mar da Galileia, mas nos prados e campinas do nosso nordeste, e também disseram “sim” ao Seu chamado. Para todos nós, clero e todo o povo da Diocese de Nazaré, é motivo de muita alegria! Sacerdócio é serviço, como Jesus nos ensina: ‘Eu vim para servir e não para ser servido’ (Mt 20,28). É assim que cada um de nós, sacerdotes, deve agir”, expressou.

O padre Aluísio Ramos, em nome dos demais jubilandos, agradeceu a todos pela presença, carinho e orações, particularmente aos irmãos no presbitério e à Obra das Vocações Sacerdotais (OVS). Em sua fala, recordou os fatos que marcaram a ocasião de sua ordenação e, citando o lema sacerdotal, externou: “Dom Francisco lembrava, na sua fala, que nós não somos representantes de Cristo, nem estamos aqui para fazer coisas para Jesus. Estamos aqui para fazer tudo como Ele fez. E nestes 25 anos temos tentado, com muito sacrifício, às vezes acertando, às vezes cometendo equívocos, mas essa afirmação de Jesus está diante de nós”.

Fazendo menção ao Sínodo dos Bispos, padre Aluísio declarou: “É tempo de caminhar juntos, de viver em comunhão, é tempo de acolher as diferenças, é tempo de olhar para os vários rostos que estão presentes na Igreja, é tempo de silenciar e tempo de escutar muito. Nos colocamos de novo diante do Senhor com este propósito de avaliarmos o caminho para tentar descobrir, neste tempo, o que devemos fazer para que não façamos nada daquilo que Jesus não faria”.

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