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Pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial sairá na próxima semana

Após dizer que a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 começaria a ser paga nesta semana, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou ontem (07) que o pagamento sairá na próxima semana e o anúncio do cronograma deve ser feito até hoje (08).

Apesar de o governo planejar o pagamento da segunda parcela, nem todas as pessoas elegíveis receberam a primeira. Ainda há relatos de problemas de acesso ao aplicativo criado para cadastros, aceitação de CPFs e filas em agências da Caixa Econômica Federal, responsável pela operacionalização do sistema.

O auxílio está previsto para ser pago em três parcelas, não obrigatoriamente em abril, maio e junho a todos. Segundo o governo, mesmo quem não recebeu a primeira parcela e se enquadra nos pré-requisitos do auxílio, poderá receber as três parcelas em meses subsequentes. Por exemplo, maio, junho e julho, e assim por diante.

Onyx participou hoje da comissão mista do Congresso Nacional criada para acompanhar as ações do governo no enfrentamento à pandemia da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O auxílio emergencial é voltado a pessoas de baixa renda que tiveram o trabalho e o sustento afetados pela pandemia.

Segundo o ministro, cerca de 96,9 milhões de pessoas acessaram o aplicativo do auxílio, das quais foram consideradas elegíveis aproximadamente 50,5 milhões. Onyx disse que quase 32 milhões já foram consideradas como inaptas ao benefício. Ele disse que parte desses inelegíveis tentou acesso ao auxílio de “boa fé”, mas houve quem tenha tentado burlar a legislação.

Onyx Lorenzoni acrescentou que o ministério está buscando um acordo com os Correios para que pessoas que não tenham ajuda para se cadastrarem pelo aplicativo possam fazê-lo nas agências.

O ministro afirmou também que a pasta vai publicar hoje uma portaria que transferirá R$ 580 milhões para o Sistema Único de Assistência Social a serem utilizados por municípios. O dinheiro poderá ser aplicado na compra de equipamentos de proteção individual, como máscaras, e no acolhimento de vulneráveis, disse.

*UOL

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