Saúde

PE imunizará 1,3 milhão de pessoas contra a Influenza

Foto: Reprodução

Na 14º edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, Pernambuco tem o objetivo de imunizar, no mínimo, 80% do público total de 1,3 milhão de pernambucanos enquadrados nos grupos prioritários da ação. São eles: indígenas, gestantes, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, idosos (a partir de 60 anos) e trabalhadores de saúde que atuam em serviços de referência para pacientes com influenza. Nesta sexta-feira (04), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) participa da abertura da campanha em Paulista. Das 8h às 12h, o município irá imunizar a população no Jardim do Coronel, localizado na Praça Frederico Lundgren, Centro de Paulista, próximo à Agência do Banco do Brasil. Ainda serão oferecidos serviços de aferição de pressão e testagem de glicose.

O Dia D contra a influenza (gripes comuns e a pandêmica H1N1) será no próximo sábado (05), quando 6 mil pontos, entre unidades de saúde e postos volantes, estarão aptos a fazer a vacinação. A imunização segue até o dia 25 de maio.

A vacina que será aplicada na população contém três vírus da influenza (dois sazonais – gripe comum – e o da pandêmica H1N1). “Com o público imunizado, há uma diminuição no número de internações provocadas pela influenza, infecções secundárias, como também evita gastos com medicação”, avisa a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PNI) da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Catarina de Melo.Para as crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, é importante saber que a vacinação acontece em duas etapas: após 30 dias de tomada a 1º dose, é preciso fazer a segunda aplicação.

Em 2011, Pernambuco conseguiu vacinar 1,23 milhão de pessoas, o que representa 90% do público prioritário. No Brasil, o percentual foi de 84,01%.

VACINA – O Ministério da Saúde (MS) afirma que não há problemas de administrar a vacina contra a influenza com outras vacinas ou medicamentos. Contudo, há algumas recomendações: após a imunização, passar, no mínimo, 48 horas sem doar sangue; evitar a dose em caso de doenças febris. A vacina ainda é contra-indicada a quem tem alergia a ovo e seus derivados ou quem apresentou reações anafiláticas graves a doses anteriores.

INFLUENZA – Trata-se de uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, ou de forma indireta, pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

A doença pode se apresentar desde uma forma leve e de curta duração até formas clinicamente graves e complicadas. Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar e cefaléia.

A organização Mundial de Saúde estima que há, no mundo, 1,2 bilhão de pessoas com risco de ter complicações provocadas pela gripe. A vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente. No Brasil, em 2011, foram confirmados 21 óbitos por influenza, uma redução de 81% em relação a 2010 (113 óbitos).

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