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PE tem menos acidentes e óbitos envolvendo moto

Criado em maio de 2011, o Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto (Cepam), sob coordenação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), já apresenta resultados positivos. Um levantamento feito na Restauração e no Instituo de Medicina Legal (IML) mostra uma redução de acidentes e vítimas de óbitos envolvendo motociclistas.

De acordo com dados do IML, no primeiro trimestre de 2012, houve uma redução de 16,7% no número de motociclistas mortos, em comparação ao mesmo período de 2011. Ao todo, foram 26 óbitos a menos. Já na maior emergência do Norte-Nordeste, a queda é mais expressiva. No primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior, a diminuição no atendimento aos motociclistas no HR foi de 21%. Em números absolutos, essa queda equivale a 114 pacientes a menos na unidade de saúde.

Quando se leva em consideração os atendimentos feitos na Restauração aos acidentados de veículos automotores (carro de passeio, ônibus, van, caminhão e máquinas agrícolas), a redução é ainda maior. De janeiro a março de 2012, o HR atendeu, em sua emergência, 387 pacientes. No mesmo período de 2011, foram 657, ou seja, houve uma queda de 41%. Nos óbitos registrados no IML relacionados aos acidentes com este tipo de veículo, a redução foi de 19%, com 364 mortes nos três primeiros meses de 2011, contra 295 no mesmo período deste ano.

AÇÕES – O Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto foi instituído pelo governador Eduardo Campos por meio do decreto n° 36.568, publicado no Diário Oficial do dia 28 de maio de 2011. O objetivo é fazer uma nova frente de trabalho para combater os altos índices de acidentes com esse tipo de transporte, que ocasionam vítimas fatais, incapacidades, sequelas psicológicas e impacto econômico, principalmente no sistema de saúde pública. Ao todo, 19 entidades estão envolvidas nas ações. O Comitê tem a responsabilidade de traçar estratégias para minimizar o número de acidentes de moto no Estado, tendo a Secretaria Estadual de Saúde como coordenadora. Os órgãos analisam a incidência dos casos e, a partir disso, promovem ações nos eixos da legislação, fiscalização, educação e saúde.

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