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Pesqueira, entre o Agreste e o Sertão, oferece muitas atrações

02 pPaulo Ferreira/ Voz do Planalto

Aos “pés” da Serra de Ororubá, formou-se um povoado em 1800, que deu origem a Pesqueira. O município se localiza na mesorregião do Agreste e microrregião do Vale do Ipojuca, a 209 km do Recife. Pesqueira é conhecida como a “Terra do Doce”, da renda renascença e da devoção a Santa Maria. O visitante pode se orientar pela BR-232. Com paisagens da vegetação agreste e da caatinga, entrecortadas por grandes formações rochosas, vales, rios e lagos, a cidade reserva aos visitantes dezenas de atrações turísticas. Pesqueira é cercada por referências da cultura indígena e da colonização portuguesa, que estão presentes no seu artesanato, culinária, nas festas e manifestações folclóricas. A cidade também se destaca pela fé de seu povo e por ser local de romarias. O turismo histórico, cultural, religioso, de aventura (a01 plpinismo, voo livre) e o ecoturismo têm bons atrativos no lugar. Santuários católicos e indígenas, festas de santos e rituais indígenas se misturam e fazem o diferencial no município. A cultura sertaneja também se faz presente.

Turismo da fé – Um filho ilustre de Pesqueira, o cardeal Arcoverde, o primeiro cardeal da América Latina, e uma das aparições da Virgem Maria no município são elementos que determinaram a forte religiosidade da população.  O santuário de Nª Sª das Graças, no distrito de Cimbres, é local de romaria e peregrinações durante todo o ano, principalmente em agosto, quando no dia 31 desse mês, em 1936, duas crianças camponesas disseram ter visto Nossa Senhora no município. O acesso ao santuário é feito em escadaria de 244 degraus, onde uma gruta com a imagem da santa e uma fonte com água considerada sagrada atraem milhares de romeiros. A sua padroeira, Santa Águeda (ou Ágata), virgem e mártir das tradições cristãos, por ter se consagrado a Deus, não aceitou se casar com o rei da Catânia (Itália); por centro pesqueiraisso, foi torturada cruelmente até a morte no ano 254. Mais outro motivo para reforçar a fé dos pesqueirenses. Além disso, os índios xucurus com seus rituais e as danças do Torá, que ocupam a Serra Ororubá, contribuem para o forte clima místico do lugar.

 

03 pDicas de passeios – Conjunto de casarios históricos da Praça Comendador José Didier, no centro da cidade, com prédio da Prefeitura (Séc. 19), antiga Fábrica Rosa, Museu do Doce, Centro Comercial Rosa e Museu de Antiguidades; Conjunto da Rua Cardeal Arcoverde (Séc. 18), Palácio Episcopal (séc. 20), Museu Diocesano de Arte Sacra e da Cultura de Pesqueira; Açougue Público (1824); Praça Dom José Lopes, com o antigo casario e a majestosa catedral de Santa Águeda, em estilo neoclássico (séc. 19); o conjunto Ferroviário (séc.19), na Praça Manuel Caetano (na vila de Mimoso); Feira Livre e Feira de Renascença, nas quartas e sábados; casarões das ruas Zeferino Galvão e Lídio Paraíba; Convento de São Francisco, em estilo gótico (1906); Vila Real de Cimbres (séc. 17), com a igreja de Nª Sª das Montanhas catedral p(1692, fundada pelos Jesuítas); prédio do antigo senado do Sertão (1762), reserva dos índios xucurus (24 aldeias); igrejas de Nª Sª da Conceição e Nª Sª Mãe dos Homens, em estilo neoclássico (1802), na Vila de Mimoso; Cooperativa dos Artesãos do Sertão (renda renascença, bordados em crochê, doces e licores), na rua Fortunato da Costa, em Cimbres; Serra de Ororubá (1.125 metros) com rampa para voo Livre; Pedra do Dinheiro (30 metros), formação rochosa que emite som de sino quando tocada por moeda, a 20 km do centro da cidade; Serra do Gavião (755 metros), formação rochosa que abriga trilhas e tem projeto de preservação ambiental, a 11 km do centro; Serra do Guarda, palco da aparição de Nossa Senhora das Graças; Vale das Cascatas, com cachoeira de 6 metros de altura; Serra de Minas, com pequenas cachoeiras, lagos, piscinas naturais, local para trilhas.

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