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Prefeito decreta estado de calamidade pública em Lagoa de Itaenga

O recém empossado prefeito de Lagoa de Itaenga, Lamartine Mendes (PSB), decretou nesta quarta-feira (2) estado de calamidade pública nas áreas de Saúde, Limpeza Urbana e Transporte da cidade diante das dívidas que ultrapassam R$ 5 milhões. De acordo com o gestor “será necessária uma operação conjunta com as secretarias da cidade e esforços dos funcionários efetivos para solucionar os problemas”. A expectativa é de que até o final de março sejam normatizados os serviços públicos, sobretudo na área da Saúde.

A prefeitura de Lagoa de Itaenga vem mapeando os principais pontos dos serviços que estão em situação de declínio. Na Saúde, por exemplo, todos os postos da Estratégia da Saúde da Família (ESF) estavam fechados há quase um mês. O único hospital público da cidade, Josefa Cavalcanti Petribú, sofre com ausência de médicos e medicamentos. Foram verificados ainda problemas de manutenção, lanternagem e desgastes de peças em mais de vinte veículos.

Já foram identificados mais de 100 pontos de entulhos no centro e na periferia da cidade, acumulados há meses.  Uma equipe de cinquenta funcionários já entrou em mutirão para recolhimento do lixo, também para capinação e poda de árvores.

“Faltou gestão na administração para assumir os compromissos de governo. Faltou o zelo pelo patrimônio e o cumprimento com seus deveres até o final do mandato do grupo Moinho (PSDB). Em consequência, aumentou a dívida pública e o acúmulo de serviços essenciais, fazendo com que o município entrasse nesse estado crítico.”, considerou o secretário de administração Gilmar Dias.

Dívidas- De acordo com o prefeito Lamartine Mendes (PSB), a prefeitura tem uma dívida interna que ultrapassa R$ 5 milhões, com serviços públicos e quitação de INSS. “Os funcionários não receberam o mês de dezembro e, parte deles, o décimo terceiro. O grupo Moinho, que assumiu a gestão por mais de uma década, também deixou devendo o INSS dos funcionários, declarou. O gestor ainda calcula outros gastos “além dos efetivos, temos servidores contratados e prestadores de serviços não pagos. Vamos esquematizar um calendário de pagamentos, que deve ser realizado ao longo do ano”, explica.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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