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PROFESSORES: A greve continua em limoeiro

Na manhã da última sexta-feira (14), a diretoria do Sinpro Pernambuco, a comissão de base e representantes dos professores se reuniram para primeira rodada de negociação com o Poder Executivo e Legislativo do Município de Limoeiro.

Na ocasião, foi formada Comissão Partidária para reformulação do PCRM. A proposta da gestão garantia para o mês de julho a Isonomia Salarial. Já a questão que trata da aplicação do reajuste do Piso Salarial, seria tratada apenas em uma próxima reunião, a ser realizada no dia 24 de Setembro.

No turno da tarde, o Sinpro Pernambuco voltou a se reunir com a categoria, para fazer o repasse da negociação. Os docentes aceitaram a proposta de Isonomia Salarial para o mês de Julho. Porém, eles discordaram, por unanimidade, que a negociação do reajuste do Piso só acontecesse apenas no mês de setembro.

Assim sendo, os professores permanecem em Greve e solicitam que uma nova mesa de negociação, ocorra ainda neste mês.

 

CARTA À SOCIEDADE DE LIMOEIRO

O Sinpro Pernambuco vem publicamente manifestar, perante a sociedade pernambucana e limoeirense, toda a sua indignação e repúdio ao prefeito, Ricardo Teobaldo, que não aplica o Piso Salarial para os professores, que não cumpre o que determina a justiça em relação à Isonomia Salarial, oferece uma merenda de péssima qualidade e água vinda diretamente da torneira ou de carro-pipa para o alunado, transporte escolar que coloca em risco à vida e a integridade física dos estudantes e escolas sem infra-estrutura com salas de aula sem ventilação e bancas quebradas.

Os professores que decidiram cruzar os braços num corajoso movimento grevista estão utilizando o direito constitucional. A paralisação foi considerada legal pela justiça. Porém, o Gestor tem uma postura ditatorial para com professores ameaçando cortar o ponto e não pagar os salários dos mesmos.

Estamos à 30 dias em greve no município. A gestão municipal de Limoeiro é totalmente irresponsável com a educação pública da cidade. Lutamos por melhores condições de trabalho e valorização profissional. Temos a disposição de continuar na luta para que seja cumprida à Lei e o direito a educação pública e de qualidade para todos os estudantes dessa cidade.

Bandeiras gerais de luta:

10% do PIB para educação pública

100% dos recursos do Pré-sal para educação

Aprovação do PNE (Plano Nacional de Educação)

Mais recursos para Educação Pública.

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