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Rede feminina poderá fechar as portas em Carpina

Por falta de ajuda financeira a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), no município de Carpina, poderá suspender os atendimentos. A entidade filantrópica, sem fins econômicos, é ligada ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), e atende pessoas portadoras de neoplasias malignas.

A instituição existe há seis anos e durante este período realizava distribuição de medicamentos, fraldas descartáveis, cestas básicas para os pacientes, além de custear o transporte de algumas pessoas para tratamento no HCP. No local era ofertado ainda exames de citologia, atendimento de um médico voluntário do IMIP que avaliava os resultados das citologias, realizava biopsia, bem como exame de colposcopia, com o aparelho do próprio médico, além do atendimento de uma nutricionista e uma enfermeira. Em média eram atendidas 60 pacientes mensalmente.

A presidente da RFCC em Carpina, Marilda Santana, explica que tudo foi suspenso por falta de recursos financeiros. “Hoje nossa maior dificuldade é financeira, pois o nosso rendimento não está dando para cumprirmos com nossas despesas”, explica.

Ela lamenta as dificuldades enfrentadas e a falta de apoio das autoridades municipais para o trabalho desenvolvido. A sede da Rede Feminina funciona provisoriamente em um imóvel alugado na Av. da Bandeira, 292, Bairro São Sebastião.

“Chegamos ao nosso limite máximo. Se continuar assim, infelizmente em dezembro vamos precisar fechar a Rede Feminina. Eu fico de coração partido, pois a instituição é para mim como um filho, eu que fundei tudo e tenho me dedicado nesses últimos seis anos de muita luta. Realmente, não gostaria que isso acontecesse”, ressalta Marilda.

A Rede Feminina funciona de segunda a sexta- feira, das 8h às 12h. No local também funciona um bazar permanente, mas as vendas são mínimas e não há o rendimento esperado. Para continuar com essa missão, conta com a colaboração de voluntários. O grupo recebe doações de roupas, calçados e acessórios, além de alimentos e ajuda financeira.  “É lamentável sabermos que uma instituição tão séria, que é uma extensão do HCP, por falta de apoio, vai ter que fechar as suas portas; e com isto deixar de prestar os serviços oferecidos pela instituição para a população menos favorecida”, conclui.

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