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Rede feminina poderá fechar as portas em Carpina

Por falta de ajuda financeira a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), no município de Carpina, poderá suspender os atendimentos. A entidade filantrópica, sem fins econômicos, é ligada ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), e atende pessoas portadoras de neoplasias malignas.

A presidente da RFCC em Carpina, Marilda Santana, elaborou uma carta aberta à população apresentando a situação que a instituição enfrenta. “Nossa situação não está fácil. Sobrevivemos da renda de um bazar (de roupas usadas), e com doações de algumas pessoas, que com o carnê de sócio- contribuintes nos ajudam com uma pequena quantia em dinheiro. Nossa renda mensal não está dando para cumprirmos com alguns compromissos”, explica.

Atualmente a instituição faz distribuição de alguns medicamentos, fraldas descartáveis, cestas básicas para 16 pacientes, além de custear o transporte de algumas pessoas para tratamento no HCP, entre outras despesas. No local é ofertado ainda exames de citologia, atendimento de um médico voluntário do IMIP que avalia os resultados das citologias, bem como exame de colposcopias, com o aparelho do próprio médico.

Em média são atendidos 70 pacientes mensalmente. “Se todos nós não nos juntarmos para juntos socorrermos a Rede Feminina, infelizmente teremos que fechar as portas. É lamentável sabermos que uma instituição tão séria, que é uma extensão do HCP, por falta de apoio, vie a ter que fechar as suas portas; e com isto deixar de prestar os serviços oferecidos pela instituição para a população menos favorecida”, conclui.

A Rede Feminina funciona provisoriamente em um imóvel alugado na Avenida da Bandeira, 292, Bairro São Sebastião, de segunda a sexta- feira, das 8h às 12h. Para continuar com essa missão, a RFCC conta com a colaboração de voluntários. O grupo recebe doações de roupas, calçados e acessórios, além de alimentos e ajuda financeira.

“Recebi o desafio, há 5 anos, de fundar em Carpina a Rede Feminina e já enfrentamos muitas dificuldades. Falta reconhecimento da importância dessa ação”, afirma Marilda, que ainda pontua a falta de assistência da administração municipal e do legislativo.

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