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Relação de Dunga com a Seleção vem desde as categorias de base

Por Wladmir Paulino, do Portal NE10

Dunga deu os primeiros passos no futebol no Internacional em 1983. Depois passou por Corinthians, Santos e Vasco até iniciar sua aventura internacional. Na Itália defendeu Pisa, Fiorentina e Pescara. Na Alemanha ficou no Stuttgart entre 1993 e 1995. Depois foi ao Jubilo Iwata (Japão) até encerrar a carreira no mesmo Inter em 2000.

A carreira na seleção começou no sub-20 quando foi campeão Sul-Americano e Mundial em 1983. Disputou duas Olimpíadas. Em 1984, em Los Angeles, a base do Inter representou o País, que perdeu a decisão para a França. Quatro anos depois, em Seul, outra prata. Desta vez a derrota foi para a antiga União Soviética.

A primeira Copa disputada foi a de 1990, que marcaria o jogador pelo resto da vida e influenciaria definitivamente sua conturbada relação com a imprensa. O jogo defensivista e derrotado do Brasil foi batizado de Era Dunga, uma referência ao estilo viril do volante. O Brasil terminou em nono lugar, sua pior participação desde a Copa de 1966. No entanto, depois que Parreira assumiu o time no lugar de Falcão, Dunga voltou a ser chamado. E deu a volta por cima em grande estilo. Virou titular absoluto e, com a queda de rendimento de Raí, herdou a braçadeira de capitão durante a competição.

Comandou o time dentro de campo e foi o principal responsável por domar o rebelde Romário, estrela maior daquela seleção. Na final com a Itália bateu o terceiro pênalti. Ao erguer a taça, algo que o Brasil não fazia havia 24 anos, o capitão trocou um momento solene e de alegria pelo desabafo ao provocar seus esternos desafetos – leia-se jornalistas: fotografa essa p…

Quatro anos depois ele comandaria o time novamente na Copa da França. Já sem o mesmo vigor físico trocou os desarmes por um caminhão de faltas e broncas nos companheiros. O ápice foi uma cabeçada em Bebeto, seu companheiro desde a seleção sub-20, no jogo contra Marrocos. O Brasil chegaria à final contra os franceses mas a convulsão de Ronaldo na manhã da decisão aliado ao frágil sistema tático do então técnico Zagallo impediram o jogador de entrar para a história como sendo o primeiro capitão a erguer a taça duas vezes.

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