A epidemia de dengue, zika e chikungunya tem lotado as emergências dos hospitais públicos. No município de Glória do Goitá, na Mata Norte, a situação é alarmante. Basta alguns minutos na recepção para se observar a superlotação nos corredores e o desdobramento das equipes médicas para garantir o atendimento.
A população de Glória do Goitá aguarda há dois anos a conclusão da reforma na Unidade Mista Maria Gaião Guerra. A situação se agrava com quatro Unidades Básicas de Saúde fechadas e as que ainda estão em funcionamento estão em prédios improvisados e inadequados, com instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas precárias, a exemplo da Unidade da Vila de Santa Maria.
Apesar do prefeito de Glória do Goitá, Zenildo Miranda, ser médico, o mesmo não tem dado a devido atenção ao serviço. Faltam atendimento médico e laboratorial especializados, e até medicamentos para pacientes com diabetes e hipertensão, por exemplo. Recentemente, na farmácia do município, foram encontrados milhares de medicamentos vencidos. As ambulâncias estão com o motor batido e, há três anos, o equipamento de raio x está quebrado.
Os pacientes têm procurado o atendimento médico em outras cidades, como Vitória de Santo Antão, Feira Nova, Limoeiro, Recife e Nazaré da Mata.
