O segundo acusado do assassinato do professor Diego Barros, de 32 anos, foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (9), em Condado, na Zona da Mata de Pernambuco. Segundo o delegado Altemar Mamede, que investiga o caso, Nivaldo Correia de Castro Neto foi indiciado por latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
A audiência de custódia de Nivaldo, que tem 20 anos de idade, está prevista para acontecer na quarta-feira (10), também de acordo com o delegado.
“A gente vai fazer o exame traumatológico, preparar os documentos e também apresentá-lo na audiência de custódia. Só depois da audiência de custódia que o juiz vai decidir se recolhe ele definitivamente ou não”, afirmou.
Imagens de câmera de segurança flagraram os envolvidos no assassinato do professor Diego Barros, de 32 anos — Foto: Reprodução/WhatsApp
Diego Barros foi assassinado a facadas dentro da casa onde mora, no Centro de Goiana, na Zona da Mata de Pernambuco, na madrugada do dia 17 de fevereiro. Ele era professor e coordenador de uma escola particular no município.
Imagens da câmera de segurança de estabelecimentos de comércio próximos à residência de Diego flagraram o momento em que dois homens saíram do local. A dupla levou dinheiro, perfumes e bebidas alcoólicas da casa do professor, segundo a Polícia Civil.
Os dois homens foram encontrados, ouvidos e liberados pela polícia porque já havia passado o período para a prisão em flagrante. Posteriormente, no dia 19 de fevereiro, Danilo César Ferreira da Silva, um dos acusados, foi preso.
No entanto, Nivaldo permaneceu em liberdade, causando revolta entre os familiares e amigos de Diego, que organizaram protestos na cidade para pedir a prisão do segundo acusado do crime.
Nivaldo permaneceu solto porque o juiz do caso negou o pedido de prisão, conforme contou o advogado da família de Diego, Danilo Barros Rêgo.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o juízo da 1ª Vara Criminal de Goiana havia determinado que Nivaldo respondesse ao processo em liberdade, desde que cumprisse as medidas cautelares.
*G1PE