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SES vai financiar projetos em DST/Aids

fitaA Secretaria Estadual de Saúde (SES) financiará 20 projetos comunitários que trabalhem as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e hepatites virais. Ao todo, serão disponibilizados R$ 1 milhão para a iniciativa, sendo R$ 50 mil por projeto, que deve ser executado por Organizações Não-Governamentais (ONG) e outras Organizações da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos e com sede em Pernambuco. Cada atividade deve ter a duração de 1 ano, a contar da data do pagamento da primeira parcela.

“Queremos ampliar o acesso e melhorar a qualidade do diagnóstico, tratamento e assistência aos portadores do HIV e de outras DSTs. Por isso, vamos analisar os projetos a partir do potencial que eles têm em atingir áreas de vulnerabilidade e com boa concentração populacional”, explica o coordenador do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueiroa.

Os interessados precisam encaminhar toda documentação ao Programa Estadual de DST/Aids da SES até o dia 19 de agosto. Já o parecer técnico, emitido pela coordenação municipal/gestor de saúde local pode ser encaminhado até 23 de agosto. O resultado final sairá no dia 20 de outubro. Todo o trabalho deve ser integrado com os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), trabalhando questões de prevenção e tratamento das DSTs, e focado em regiões geográficas específicas e em um público-alvo.

O financiamento será para atividades com foco em homossexuais, travestis, lésbicas ou bissexuais (3); adolescentes masculinos e femininos (1); mulheres (1); pessoas vivendo com HIV/Aids (3); profissionais do sexo masculino (1) e feminino (1). Há um segundo grupo que abrange população de rua (2), assentados (1), quilombolas (1), indígenas (1), pessoa com deficiência (1) e população carcerária masculina (1) e feminina (1), população de usuários de drogas (2).

Podem participar do processo instituições com, no mínimo, um ano de existência. Cada interessado pode apresentar até três projetos, sendo que o limite de financiamento por ONG ou OSC é de dois projetos. As instituições que venceram seleções anteriores precisam estar em dia com a prestação de contas junto à SES e aos gestores municipais. A seleção será feita por um comitê formado por membros de instituições de ensino superior e públicas de ensino e pesquisa.

 

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