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Unidades prisionais: Mutirão detecta tuberculose e hanseníase

A fim de viabilizar o controle da tuberculose e da hanseníase nas prisões do Estado de Pernambuco e estruturar a rede de atenção à saúde aos reeducandos atingidos pelas doenças, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) dá início ao primeiro mutirão de detecção de casos nas unidades prisionais.

De acordo com a coordenadora do Programa de Prevenção e Controle da Tuberculose da SES, Nadianara Araujo, a população privada de liberdade é prioritária para o combate das doenças. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), 7% dos casos de tuberculose no Brasil estão na população carcerária, sendo 30 vezes maior do que na população normal. “Em Pernambuco, 0,3% da população está distribuída nas unidades prisionais, ou seja, cerca de 27 mil pessoas. Essa é uma das populações mais vulneráveis ao adoecimento”, comentou.

A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria de Ressocialização (Seres), Secretaria Executiva de Atenção à Saúde representada pela Coordenação de Atenção à Saúde da População Carcerária, Secretaria Municipal de Itamaracá, Pastoral Carcerária alunos de graduação em enfermagem das universidades Uninassau e Facipe, além do e Movimento de Reintegração das Pessoas com Hanseníase (Morhan) e Laboratório Central de Pernambuco (Lacen).Em junho do ano passado, Pernambuco foi o sexto estado do País a contar com um centro de diagnóstico em tuberculose em uma unidade prisional. O Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, realiza, desde então, a baciloscopia – exame que possibilita a pesquisa bacteriológica – e o Raio-X de tórax com o objetivo de diagnosticar casos de tuberculose.O critério de escolha das unidades prisionais prioritárias para este semestre foram maior incidência e prevalência de casos de tuberculose pulmonar bacilífera, bem como o número de casos novos de tuberculose droga resistente no ano de 2012.  As primeiras unidades selecionadas para realização da campanha foram a Penitenciária Agroindustrial São João e Penitenciária Professor Barreto Campelo, ambas em Itamaracá e Penitenciária de Igarassu. O calendário de ações segue até junho.

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