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Valcke promete mais segurança no Maracanã na final da Copa

A segurança no estádio do Maracanã na final da Copa do Mundo estará no mais alto nível, prometeu nessa terça-feira (1) o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, que descartou a repetição de fatos como a invasão dos torcedores chilenos.

“Está claro que o que ocorreu não pode se repetir. Para a final teremos o maior nível de segurança em torno do estádio. Quando digo teremos me refiro ao Brasil, porque a segurança é uma responsabilidade do governo brasileiro”, disse Valcke em entrevista à TV.

“É certo que tivemos o incidente com os chilenos e vimos que o Maracanã não era impermeável. Tivemos uma reunião com o ministro da Justiça e as autoridades policiais. Nos reunimos e reforçamos a segurança com um terceiro perímetro, com tropa de choque, e fortalecemos o nível da segurança privada”, explicou o dirigente.

Valcke rebateu as críticas sobre a falta de segurança nesta Copa do Mundo. “Disseram em 2010 que a segurança na África do Sul seria um pesadelo, mas nada aconteceu. Acredito que a segurança no Brasil está bem controlada, especialmente com a experiência adquirida há um ano (durante a Copa das Confederações)”.

O secretário-geral da Fifa não descartou o controle da venda de cerveja nos estádios diante do elevado consumo de álcool e de seu potencial para provocar atos de violência.

“Sempre levaremos em conta a segurança. Se for preciso controlar (a venda de cerveja), será controlada, mas é sempre difícil dizer: vou vender a primeira cerveja mas não lhe vendo a segunda, é algo difícil, porque depois que começou, tem que vender”.

Valcke ficou “impressionado com a quantidade de pessoas bêbadas, a quantidade de álcool que as pessoas consumiram durante os jogos (…) e quando se bebe muito, o nível de violência pode aumentar”.

O Brasil proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, mas por exigência da Fifa, autorizou a comercialização de cerveja.

“Foi um pedido da Fifa poder vender cerveja nos estádios. Fizemos isto nas Copas do Mundo passadas e não tivemos problemas. Acreditamos na venda de cerveja; não estou falando de bebidas mais fortes”, destacou Valcke.

Fonte: AFP

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