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AS QUESTÕES AMBIENTAIS

Por Aurenita Vasconcelos – Analista de Gestão e Desenvolvimento Florestal/CPRH/UIGA/CARPINA 

A questão ambiental no mundo urge a cada dia, pois, com o consumismo avançando, acarreta prejuízos a todos, onde se verifica muitas dificuldades mundiais, em corrigir a poluição hídrica que expõe os oceanos, mares e os mananciais a fragilidade, ausência e a falta de florestas, poluição atmosférica, resultantes das atividades antrópicas. Cooperando com o passar dos anos para o aumento da temperatura no planeta, causando muitas consequências principalmente as populações mais vulneráveis.

No Brasil não é diferente, os muitos problemas socioambientais que interferem diretamente na qualidade ambiental e concomitantemente na vida das pessoas. Podem se relatar a pouca cobertura do saneamento básico, a disposição inadequada de resíduos sólidos em lixões, que acelera a poluição dos rios e outros corpos hídricos, desmatamento, queimadas, tráfico de animais silvestres, o manuseio de agroquímicos sem seguir a normatização técnica em atividades produtivas no campo.

Também fica claro o uso desenfreado dos recursos naturais no sistema produtivo, fugindo as vezes em parte da legislação sem a correção normativa e ainda sem submeter aos órgãos ambientais zelam pelo controle e estabelece diretrizes na execução das mais variadas atividades, e que muitas delas são passiveis de compensação ambiental durante a sua implantação, intervenção que faz parte da regulação, através de instrumento de controle.

Em Pernambuco, que não foge da situação do País, se observa a existência de características distintas com relação a ocupação dos biomas, da mata atlântica, da caatinga e dos ecossistemas costeiros que apresenta suas diversidades de vida são afetados diretamente a ação do homem com relação ao desenvolvimento das atividades produtivas econômicas e ocupação humana.

Fazendo o recorte para Zona da Mata Norte, onde com o passar dos anos se verifica que a quantidade de precipitação pluviométrica vem diminuindo e ainda cada vez mais se torna irregular, dificultando as previsibilidades no desenvolvimento das atividades econômicas da região.

Como aspectos negativos ambientais durante o percurso humano nessa região se pode citar a presença de lixões em diversos municípios, a poluição dos rios e outros corpos de água, o desmatamento que devastou a mata atlântica a reduzindo a apenas poucas remanescentes de floresta nativas em áreas de topos, e alguns poucos blocos em área de floresta ciliar nos copos hídricos e diversos outros fatores que contribuem para aumento da escassez hídrica, agora a olhos vistos por qualquer habitante desses municípios.

Para melhorar esses índices a sociedade precisa se comprometer mais com atividades que tragam de volta uma melhor qualidade de vida, começando pelo resgate das matas com plantio de espécies florestais nativas para que se oferecer refúgio e volta da fauna local, a ciclagem atmosférica, oferecer áreas de lazer e recreação para sociedade da região. Também, através da Educação Ambiental, incentivar a pratica da coleta seletiva domiciliares e instituições as mais diversas, acompanhar o desenvolvimento das políticas públicas ambientais formuladas e executas dentro de cada território estimulando assim a prática da cidadania e protagonismo social.

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