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Em Carpina, documentário narra a história de Miro dos Bonecos

A trajetória do carpinense Ermírio José da Silva, 53 anos, será relatada no curta metragem, em formato de documentário, “Miro: um sonho que virou boneco”. A produção registra as primeiras tentativas utilizando um cabo de vassoura para reproduzir os bonecos, ao reconhecimento internacional do mestre mamulengueiro.

O lançamento desse trabalho acontece nesta sexta- feira (07), na Escola Técnica Estadual Maria Eduarda Ramos de Barros, em Carpina, às quatro horas da tarde. O script baseia-se no relato biográfico do próprio Miro e de sua esposa, Maria José da Silva, além de reproduzir algumas cenas que marcaram a sua trajetória. O enredo conta ainda com entrevistas e depoimentos.

O trabalho de Miro dos Bonecos encanta crianças e adultos, sejam em feiras, exposições e apresentações culturais. Os convites são recorrentes e a produção dos bonecos é realizada durante todo o ano e com peças enviadas para outros países.

O interesse pelo ofício surgiu aos sete anos de idade, quando Miro se maravilhou com a encenação do mamulengo do Mestre Solon, na feira livre de Carpina. A partir dali, ele decidiu, sozinho, reproduzir aqueles bonecos.  O sonho de criança o transformou em um artista reconhecido por seu trabalho e um representante do município, que também é conhecido como a Terra do Mamulengo.

O elenco é formado por Elaine da Silva, filha do bonequeiro, representando a mãe dele, Eduardo Simplício de Souza, que atua no papel de pai de Miro, Caio Felipe interpreta o irmão e Kleiton Gabriel, que estreia como o artesão na fase de criança. A proposta para a produção do curta metragem surgiu a partir da pesquisa “A Flor do Mamulengo”, e que fez  um resgate sobre o mamulengo na Mata Norte.

A equipe de produção do documentário é formada pelo coletivo Fulô da Mata composto pelas produtoras culturais, que no projeto trabalham como diretoras e roteiristas, Joseane Rocha, Maria José Barros e Joice Andrade, proponente da peça. As gravações foram realizadas pela equipe da Batuk Estúdio. O financiamento é do FUNCULTURA.

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