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Fóruns: Agricultura Familiar é preparada para receber recursos

Fortalecer as atividades dos sistemas produtivos para elevar o nível de produção e renda de agricultores e agricultoras familiares de Pernambuco é a proposta dos Planos Territoriais de Redes Produtivas implantados pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara), por meio do ProRural. Os Planos fazem parte das estratégias do Projeto Pernambuco Rural Sustentável (PRS) que beneficiará produtores familiares de 180 municípios, movimentando mais de R$ 347 milhões financiados pelo Governo do Estado e Banco Mundial. A partir desta quinta-feira (06), em Petrolina, serão iniciadas as reuniões de instalações de fóruns, para pactuar com a sociedade civil acordos e compromissos nos territórios produtivos.

Durante todo o mês de setembro, os encontros também acontecerão  em Caruaru, Afogados da Ingazeira, Salgueiro, Ouricuri, Águas Belas e Petrolândia, contemplando as redes produtivas da horticultura, apicultura e meliponicultura, caprinovinocultura de corte, bovinocultura de leite e piscicultura, respectivamente. A ação contempla 57 Planos Territoriais de Redes Produtivas e se estende ainda a outras atividades produtivas a exemplo da fruticultura, mandiocultura, horticultura orgânica, grãos, inhame, artesanato, turismo rural e pesca artesanal.De acordo com o secretário executivo da Agricultura Familiar e gerente-geral do ProRural, Aldo Santos, a execução dos planos acontecerá com a união de esforços e compromissos, resultante de articulações que envolvem agricultores familiares, instituições governamentais, não-governamentais e privadas. Na implementação dos planos, serão formados os fóruns dos territórios produtivos com a participação de associações, cooperativas, universidades, governos, instituições financeiras, fornecedores, compradores, dentre outros atores inseridos nas redes produtivas.

“A importância de construir Planos Territoriais de Redes Produtivas encontra-se na constituição dos pontos críticos e as necessidades de intervenções para melhorar o nível de competitividade dos produtos e serviços dos agricultores familiares”, explica Aldo Santos.  De acordo com o secretário de Agricultura Familiar, a proposta é que essas iniciativas envolvendo instituições e pessoas conectadas a uma determinada cadeia produtiva estimulem o desenvolvimento das atividades rurais, elevando o nível de produção e renda desses trabalhadores do campo.

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