Os professores da rede municipal de ensino de Vicência, na Zona da Mata, decretaram greve por tempo indeterminado. Os profissionais esperarem há mais de um mês por uma resposta da atual administração. A decisão aconteceu nesta segunda- feira (22), durante a quinta assembleia da categoria este ano. Os pais já se posicionaram favoráveis ao movimento e não enviarão os filhos para as escolas.
O prefeito Paulo Tadeu (PSB) informou durante entrevista ao Programa Voz do Planalto, pela Rádio Naza FM 91.1, que tomará as medidas jurídicas necessárias para impedir a paralisação. Para o gestor é greve é irregular e tem fins políticos.
A paralisação na cidade coincide com a parada nacional organizada pelos sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os professores não comparecerão às escolas e farão passeatas nos dias 23, 24 e 25 de abril. Nesta terça- feira (23), haverá ainda uma mobilização pelas ruas de Vicência com concentração na Praça do Fórum.
Mata Norte- Em Paudalho os professores também aderiram a paralisação nacional e está previsto para esta terça- feira uma caminhada no centro da cidade. Os professores cobram reformulação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC), implementação imediata do piso salarial retroativo a janeiro, melhorias na estrutura física das escolas e de condições de trabalho.
Outras cidades na Zona da Mata, a exemplo de Carpina e Lagoa do Carro não aderiram ao movimento. Na semana passada houve uma reunião entre a Prefeitura de Lagoa do Carro, o Sindicato dos Servidores Municipais (SINSEMUC)e o Ministério Público de Pernambuco no qual ficou acordado que o prefeito Jaílson do Armazém (PSB) irá fazer valer o piso nacional na cidade. Em Carpina o órgão de classe aguarda o pagamento dos vencimentos dos servidores previsto para acontecer até o dia 30 deste mês.
