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Vicência enfrenta problemas na Saúde e Educação

Servidores municipais da Saúde contratados na cidade de Vicência, na Zona da Mata, estão em greve desde o último dia 06 de fevereiro. A paralisação atinge os setores de atendimento ambulatório, enfermagem e Postos de Saúde da Família. Na unidade Mista Nair de Ramos Maranhão estão mantidos apenas 30% dos serviços. O local tinha uma média de 100 atendimentos diários.

Os profissionais reivindicam pagamento do adicional noturno e insalubridade, o cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras e melhorias nas condições de trabalho e atendimento a população.

O caso está sendo acompanhado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social no Estado de Pernambuco (SINDSAÚDE). A entidade realizou visitas nas unidades de saúde do município e encontrou diversas irregularidades como: lixo hospitalar a céu aberto, antibióticos vencidos, sanitários impróprios para o uso, necrotério e demais setores insalubres, ambulâncias sucateadas, carrinhos de medicação enferrujados e  uso macas enferrujadas e sem colchões.

A Secretaria Municipal de Saúde não atende a comissão dos grevistas e não há nenhum acordo previsto.

Educação- Os professores da rede municipal de ensino de Vicência realizaram, na última quarta-feira (27), a primeira assembleia da categoria. Entre os assuntos em pautas foram discutidos a transferência de funcionários, mau funcionamento de unidades escolares, falta de merenda e colocação de professores de outras áreas para assumirem aulas de disciplinas fora da sua área de conhecimento.

Após a reunião foram estabelecidos algumas exigências enviados ao executivo: pagamento do reajuste concedido pelo Governo Federal de forma linear, sem parcelamento e com retroativo a janeiro; manutenção das eleições diretas para diretor; critérios para escolha de coordenadores conforme determina o Plano de Cargos e Carreiras (PCC); pagamento até o último dia útil do mês e autonomia para a direção das unidades escolares.

A próxima assembleia dos profissionais da educação está prevista para o próximo dia 12 de março. Na ocasião os professores estarão analisando a resposta do prefeito Paulo Tadeu (PSB) às suas reivindicações.

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