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CONHEÇA OS HOMENAGEADOS DO FESTIVAL CANAVIAL 2014

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Lula Gonzaga

 

Luiz Gonzaga de Oliveira e Silva, Lula Gonzaga, nascido em Recife em 1951 é pioneiro no cinema de animação em Pernambuco quando dirigiu o primeiro filme “Vendo/Ouvindo”, em 1972, de desenho animado em parceria com Fernando Spencer, compondo o ciclo do Super-8.

Fez especialização em cinema de animação selecionado pela CAPES/ MEC – Embrafilme para Europa Oriental na Zagreb Film/Croácia e Praga na República Tcheca em 1982.

Com os direitos autorais cedidos pelo músico Luiz Gonzaga do clássico Asa Branca, dirigiu o curta de animação “A Saga da Asa Branca” com narração de Humberto Teixeira e o curta “Cotidiano”, ambos em película 35mm, produzidos por Flávio Migliaccio.

Desenvolveu um método pedagógico próprio de desenho animado artesanal, utilizando ferramentas de baixíssimo custo para produção, bem como transformando qualquer ambiente num estúdio de animação podendo ser em um acampamento, dentro de uma igreja ou terreiro, ou dentro de uma oca indígena.

Montou e coordenou o Cine Bajado por 5 anos com programação do cinema brasileiro de curtas e longas-metragens com ingressos populares nas soirées e nas matinês com entrada franca e solidárias para escolas, hospitais e comunidade local como espaço para filmes alternativos em Olinda.

 

Realizou oficinas, exibições e a produção do curta “Igarassu” em (35mm) com trilha sonora de Naná Vasconcelos patrocinado pelo UNICEF para a formação de alunos das escolas públicas da cidade de Igarassu, os quais se encontram inseridos profissionalmente no mercado de trabalho na área. Posteriormente, assumiu a direção do Cinema da Prefeitura de Olinda com ações de cinema popular com o projeto Cinema na Praça.

 

Realiza o ANIMACINE- FESTIVAL DE ANIMAÇÃO DO AGRESTE que acontece nas cidades de Gravatá, Caruaru e Bezerros no agreste de Pernambuco com oficinas, exibições itinerantes, mostras paralelas e  mostras competitivas nacional e internacional.

 

Coordena o Ponto de Cultura. Está realizando o projeto MÚSICAS ANIMADAS, curtas metragens, vídeos clipes e vídeos art em animação sobre músicas de Pontos de Cultura musicais de Pernambuco como: O Boi da Macuca, Lia de Itamaracá, Côco de Umbigada e Estrela de Ouro já concluídos. Em processo de produção o Bacamarte Tiro da Paz.

 

Realização de dezenas de oficinas e mostras em espaços culturais, educacionais e Pontos de Cultura entre elas como Estrela de Ouro de Aliança; Festival Canavial em Nazaré da Mata, Ponto de Cultura Lia de Itamaracá.

Suplente do Conselho Consultivo da SAV, Membro do CNPdC/Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, GT Latino americano do Cultura Viva, membro da Rede Nordeste de Audiovisual dos Pontos de Cultura, Prêmio TUXAUA (Grupo de Articuladores do Cultura Viva), representante de Audiovisual na Comissão dos Pontos de Cultura de PE e Comunicador Conexão Pontos PE.

 

TT Catalão

 

TT Catalão, 63 anos, poeta, jornalista, carioca e Cidadão Honorário de Brasília. Editou co-editou, em diversos períodos, os cadernos culturais do Jornal de Brasília e Correio Braziliense, com passagens na Última Hora e Tribuna da Imprensa-Rio; como fotógrafo vivencia as questões da Cultura Popular (sempre em trabalho de campo no dia-a-dia dessas comunidades) em novos formatos, suportes, mídias celebrando o vasto processo da diversidade cultural brasileira ; foi cronista (2003-2006) do quadro Crônicas da Cidade, aos sábados no DF-TV segunda edição, TV Globo-Brasília a convite de Franklin Martins. Coeditor da revista Humanidades da UnB nos anos 80. Com inúmeras participações em jornais da imprensa alternativa (JOU (DF) – Orion (Porto Alegre)- Cidade Livre(DF) – Há Vagas(DF) – Carrapixo (BA) etc). Participou das antologias Ebulição da Escrivatura, org. Moacyr Félix (1976) e Antologia da Nova Poesia Brasileira, org. de Olga Savary.

 

Colaborador do Observatório da Imprensa editado por Alberto Dines. Na gestão pública formatou uma política de bolsas de estudos culturais em 1987 e criou Espaço Cultural 508 Sul, na SC-DF, em 1993. Participou do coletivo criador do programa Pontos de Cultura do MinC, pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, na gestão Gil-Juca e foi Secretario de Cidadania Cultural em 2010. Divulgou e articulou ações integradas do programa Cultura Viva na Argentina, Uruguai, Inglaterra e Áustria (debate a partir do AV rupturaCONtradição). Participou da coordenação das quatro edições da TEIA Cultural (Encontro Nacional dos Pontos de Cultura) dando o tema dos Cortejos e Exposições. Foi um dos criadores da ação Interações Estéticas (três edições junto Funarte) que promoveu 233 residências artísticas em Pontos de Cultura no mix das linguagens urbana e rural.

 

Participou de inúmeros movimentos culturais pioneiros de Brasília como o Concerto Cabeças, bloco Pacotão (faixas), Cinema Voador, músicas para teatro com Hugo Rodas, Rênio Quintas, Ney Rosauro, Laís Aderne etc. Fez os textos para o Concerto Buzinas, com música do maestro Jorge Antunes, no histórico comício da Torre de TV-DF, pelas Diretas Já. Tem vários prêmios internacionais como colaborador em criação, texto e design gráfico de impressos, jornais e publicidade. Colaborador do blog do Noblat, Açougue Literário T-Bone(DF), BraXil (o culto brasil oculto) da Cultura Digital e Revista Raiz-SP sobre cultura popular. Foi Editor de Pesquisa e Informação e 1997 a 2003 do Correio Braziliense.

Tem fotos e textos no livro-catálogo Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, editado por Emanoel Araújo com exposição no Museu Afro Brasil-SP. Participações e criação na expo rupturaCONtradição  no Museu Nacional da Republica (com Bené Fonteles) e debate e instalação na última Bienal de SP, Ibirapuera.

Publicou o livro Brasília Cidade Cidadã com bordados das irmãs Dumont e pela Civilização Brasileira fez  Os 13 de Maio; trabalhou em catálogos e ambientação de inúmeras exposições da arquiteta Gisela Magalhães (Xingu, Cultura Centro-Oeste, Saúde e Habitat etc). Teve participação no filme Idade da Terra de Glauber e Anabazys de Paloma Rocha mais os suplementos editados pelo cineasta no Correio Braziliense.

Realizou consultorias de implantação (2004-2006) para o programa Pontos de Cultura do MinC, pelo PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Livro-catálogo de fotos e textos Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, editado por Emanoel Araújo com exposição no Museu Afro Brasil-SP. Inúmeros trabalhos para ONGs sobre educação sexual, campanhas contra o racismo, trabalho infantil e violência contra a mulher. Série de pôster, postais e cartilhas sobre direitos indígenas e mobilizações sobre meio-ambiente. Poemas para o livro Brasília Cidade Cidadã com bordados das irmãs Dumont. Publicou pela Civilização Brasileira (Os 13 de Maio); textos no livro ensaio de fotos de Mila Petrillo sobre arte e cidadania no aniversário do Banco Interamericano do Desenvolvimento (Aos que dizem Sim e Mater-Motriz-Matriz); textos no Arte em Transformação (SESC-SP) de Bené Fonteles e Mila. Integrante da Expo Poemas Visuais latino americano Obranome no Conjunto Cultural da Caixa com Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Joan Brossa, Julio Plaza e outros. Textos para o livro de arte-ilustração de Wagner Hermuche, Brasília Abstrata, da Mediale– SP.Textos para catálogos e ambientação de inúmeras exposições da arquiteta Gisela Magalhães (Xingu, Cultura Centro-Oeste, Saúde e Habitat etc). Participações no Idade da Terra de Glauber e os suplementos editados pelo cineasta no CBraziliense. Co-editor e organizador de suplementos e performances na Mostra do Horror Nacional, com Mojica, Fernando Lemos, Ivan Cardoso, Elyseu Visconti e Bressane, escracho de provocação à censura no Festival de Brasília de 1978. Diversas vezes na comissão de pré-seleção de Curtas no Festival de Brasília e júri no 16mm. Foi consultor de conteúdo para o programa Cultura Ponto a Ponto sobre cultura popular exibido na TVE-Rio e TV Cultura-SP depois acrescido para o laboratório Cultura Viva de Cinema e Video com os Pontos na UFRJ (coordenação da profa. Ivana Bentes).   Atualmente, é editor de Cultura da Revista do Sindicato do Judiciário e mantém o seu blog – BraXil: a cultura dos brasis ocultos: http://culturadigital.br/braxil/ – no portal da Cultura Digital, além de colaborar com ensaios para inúmeros outros blogs culturais. É consultor do Iphan-MinC/Unesco para o desenvolvimento de salvaguardas para bens registrados do Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro e publica ensaios sobre cultura no jornal independente Meia Um (editado por Helio Doyle).

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