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Crianças recebem visita de cães co-terapeutas

Foto; Secretaria de Saúde

Pequenos pacientes do Hospital Barão de Lucena (HBL), no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, receberam, nesta terça-feira (09), uma visita inesperada. As crianças ganharam uma manhã divertida e diferente no pátio externo da unidade de saúde com a presença de seis cães das raças Fox Paulistinha, Dachshund, Golden Retriever e Border Collie. O momento de lazer e recreação para os pacientes mirins, no entanto, revela mais do que uma simples aventura, já que o uso dos cães co-terapeutas no tratamento de crianças com dificuldades motoras e cognitivas é utilizado como uma nova abordagem terapêutica pelos profissionais da saúde.

Em Pernambuco, o HBL é pioneiro na iniciativa da cinoterapia, que utiliza os animais como alternativa para estimular e melhorar o tratamento de pacientes. O Projeto Cães Doutores no HBL, lançado nesa terça-feira, pretende promover a cada 15 dias os encontros. O projeto é uma parceria com o Kennel Club do Estado de Pernambuco, que está cedendo adestradores voluntários e os animais treinados.

“A Cinoterapia é um método no qual o cachorro atua como mediador do tratamento. Buscamos desenvolver, com o cachorro e a criança, brincadeiras que possam trabalhar a necessidade do paciente, como coordenação, movimento ou concentração”, explica a terapeuta ocupacional do HBL e cinoterapeuta Andréa Souza.A expectativa é que o projeto beneficie os pacientes da pediatria, sobretudo as crianças com problemas neurológicos e algumas síndromes progressivas. “Além de atender esse público com comprometimentos específicos, podemos trabalhar com pacientes das enfermarias, como forma de humanizar o ambiente e levar um pouco de alegria as crianças, que estão passando por situação dolorosa. A Cinoterapia pode tornar o processo de hospitalização o menos doloroso possível”, completa Andréa.

A pequena Brenda Martins de Lima, 7 anos, nunca teve animal de estimação e se encantou pelo cão Skill, da raça Border Collie. “Eles são muito fofinhos e mansos. É bom sair da sala e passear um pouco. Gostei da visita deles”, disse.  Para participarem da terapia, os cães precisam passar por uma série de trabalhos e testes que avaliam a socialização dos animais. A reação do cachorro em situações inusitadas e o comportamento diante de uma grande quantidade de pessoas também são testados pelos adestradores e terapeutas.

*Com informações da SES

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