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Delegada Gleide Ângelo e Polícia Civil debatem novas Delegacias de Proteção à Mulher 

A Delegada Gleide Ângelo se reuniu na última quinta-feira (20) com o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, delegado Nehemias Falcão, para tratar da implantação das quatro novas Delegacias de Proteção às Mulheres no Estado. A lei para a criação das especializadas em Olinda, na região metropolitana, Palmares, na mata sul, e Arcoverde, no sertão do Pajeú, foi sancionada pelo governo no inicio do ano. Além delas, a deputada também interveio junto ao Estado para a implantação da Delegacia da Mulher de Salgueiro, no sertão central, cuja criação se deu há 14 anos. 

Foram tratadas questões pertinentes à implementação das unidades, como adequações físicas específicas e necessárias nos prédios disponibilizadas pelos municípios para abrigar a estrutura policial. A Delegada Gleide tem acompanhado de perto junto aos prefeitos das cidades escolhidas o andamento das obras nos imóveis. Na última semana, por exemplo, a parlamentar esteve nas cidades de Arcoverde e Palmares. “Nunca houve tamanha parceria entre Estado e municípios na política de proteção às mulheres. E isso quer dizer que estamos no caminho certo na conscientização de que o combate à violência doméstica e familiar é uma pauta suprapartidária”, pontua. 

No encontro, também foi abordado o destino de um milhão de reais em emendas parlamentares da Delegada para a reforma da Delegacia da Mulher do Recife, no bairro de Santo Amaro, e a criação do Centro de Atendimento à Mulher de Vitória de Santo Antão, na zona da mata. Enquanto que o projeto na capital prevê a reforma, ampliação e requalificação do prédio abriga que a delegacia há mais de quatro décadas, a proposta para Vitória consiste na criação de um complexo que vai concentrar diversos organismos da rede de amparo e proteção às vítimas de violência doméstica e familiar, inclusive, com a transferência da Delegacia da Mulher da cidade para o local. 

“É preciso investimento na rede de proteção às mulheres. É muito sintomático que, no mesmo período em que houve a redução no número de homicídios em todo estado, tenha havido o crescimento dos casos de feminicídio. Nascer mulher em Pernambuco é ter um alvo permanente. Isso precisa de um basta!”, comenta a Delegada fazendo alusão a recente divulgação de estatísticas pela Secretaria de Defesa Social. De acordo com a pasta, durante todo o ano passado, 86 mulheres foram vítimas de feminicídio em Pernambuco. Ou seja, a cada quatro dias, uma mulher foi assassinada em função do gênero. 

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