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Fernando Bezerra Coelho: experiência e trabalho por Pernambuco

fbc_palmares_0412 Deputado estadual, deputado federal constituinte, prefeito de Petrolina por três vezes, secretário estadual de Governo, Agricultura e Desenvolvimento Econômico e ministro da Integração Nacional. Poucas figuras públicas no Brasil são tão preparadas e experientes quanto Fernando Bezerra Coelho, pré-candidato da Frente Popular de Pernambuco ao Senado Federal. Fernando Bezerra faz parte da chapa apoiada pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), que tem como candidato ao governo Paulo Câmara (PSB), com Raul Henry (PMDB) na vice.05

“Estou bastante animado com a disputa eleitoral. Acredito que o legado de Eduardo Campos deve ser preservado em Pernambuco, pois, se avançamos muito, nas mais diversas áreas, sabemos que ainda há muita coisa para fazer”, afirma Fernando Bezerra. O pré-candidato explica que foi convocado por Eduardo Campos para as eleições deste ano. “Eduardo será eleito presidente da República, tenho convicção disto. Então, é lógico que irá precisar de uma base forte no Senado. Sou do partido dele e terei a tarefa de ajudá-lo a governar o Brasil com o mesmo carinho com que governou Pernambuco”.EC_FBC

Ele lembra que foi o primeiro prefeito a apoiar publicamente a candidatura de Eduardo a governador, em 2006, quando o socialista somava apenas 4% nas pesquisas de intenção de voto. Na época, Fernando comandava os destinos de Petrolina, a maior cidade do Sertão nordestino. “Foi um grande desafio, porque pouca gente apostava na candidatura de Eduardo. Mas fomos aos poucos conversando com as pessoas, construindo o programa de governo e mostrando as nossas ideias para o povo pernambucano. Chegamos ao segundo turno e vencemos a eleição”.

Fernando Bezerra foi secretário de Desenvolvimento Econômico da primeira gestão de Eduardo, função que acumulou com a presidência do Porto de Suape durante quatro anos. Conhecido por sua enorme capacidade de trabalho e articulação, Fernando é um dos protagonistas da industrialização do Estado. Ele participou ativamente das negociações para a chegada de grandes empresas como Fiat, Itaipava, Sadia, Ambev, Vivix Vidros Planos, Estaleiro Vard Promar.06

Esta mudança na matriz econômica de Pernambuco fez a nossa economia dar um enorme salto qualitativo, gerando mais de 560 mil empregos com carteira assinada, em pouco mais de sete anos. Um recorde absoluto no Nordeste. “Vivemos um momento muito bom, mas o futuro pode ser ainda melhor. Hoje 15% de todas as riquezas que Pernambuco produz vem do setor industrial. Nos próximos anos chegaremos a 30%”, diz. Fernando explica que, com o crescimento do setor, o Estado pode gerar mais e melhores empregos. No entanto, o pré-candidato ao Senado faz um alerta: “Precisamos qualificar cada vez mais os nossos jovens, para que estas oportunidades de trabalho que estão sendo criadas sejam ocupadas pela nossa gente”. A educação é uma das principais bandeiras defendidas por Fernando Bezerra na caminhada rumo ao Senado Federal.

03Água – Sertanejo de Petrolina, Fernando Bezerra é um dos grandes responsáveis pelo progresso da cidade às margens do São Francisco. Como prefeito por três mandatos, ele contribuiu para importantes projetos de irrigação, que transformaram Petrolina na Califórnia Brasileira, como é conhecida pela sua imponente produção de uvas, vinhos e espumantes.

A irrigação, a partir das águas do São Francisco, também permite que o município produza manga e outras frutas de grande qualidade exportadas para o mundo inteiro. “Conheço bem o poder da água na vida de uma região e, por isto mesmo, esta é uma questão que quero debater. Ainda temos muita gente em Pernambuco sofrendo com rodízios e racionamentos”, destaca Fernando Bezerra Coelho. Ele ressalta que durante a gestão de Eduardo Campos, continuada por João Lyra Neto, muito foi investido no abastecimento d´água. Para se ter uma ideia, em 2007 menos de 10% dos pernambucanos contavam com água 24 horas por dia, sete dias por semana nas torneiras. Atualmente, 60% das casas têm água durante o dia inteiro, a semana toda. “Foi um progresso, mas precisamos ir além. Ainda há muita gente que não tem acesso à água com regularidade. Não podemos conviver com esta realidade”. Durante o período em que esteve à frente do Ministério da Integração Nacional, Fernando investiu mais de R$ 170 milhões em obras como barragens, cisternas, perfuração de poços e adutoras em Pernambuco.

A questão da água, entretanto, não se limita apenas ao consumo humano. A água também é condição básica para a produção, seja industrial ou agrícola. Por isto mesmo, o pré-candidato ao Senado defende que seja elaborado um plano de recursos hídricos para o Estado, capaz de garantir água para beber e produzir, preservando e recuperando os mananciais. “Quando falamos em água, também nos referimos ao seu tratamento e esgotamento sanitário, que é uma questão de saúde pública. Para cada dólar investido em esgoto, quatro são economizados na rede de atendimento”, complementa.

01Saúde– A saúde pública é a principal preocupação para mais de 70% dos brasileiros, afirmam as pesquisas de opinião. Em Pernambuco, após mais de 40 anos, grandes hospitais voltaram a ser construídos. Na gestão de Eduardo Campos foram erguidas 3 grandes unidades  na Região Metropolitana. Em 2007 a Secretaria Estadual de Saúde contava com 27 hospitais próprios, hoje são 47.

Porém, manter toda esta estrutura demanda muitos recursos, o que representa um custo alto para estados e municípios. Quando o SUS foi criado, há mais de 20 anos, ficou definido que o Governo Federal deveria aplicar ao menos 10% de suas receitas para a manutenção do Sistema. No ano passado, este percentual não ultrapassou a casa dos 4,5. “A conta não fecha. Estados e Municípios investem mais que a União, que por sua vez fica com dois terços dos recursos. Ou seja, o Governo Federal concentra mais e distribui menos”, questionou Fernando, que garantiu discutir o tema no Senado, caso saia vitorioso nas eleições deste ano.  “Os tratamentos de saúde ficaram mais complexos, com exames de precisão e novas tecnologias. Os custos foram elevados e é necessário que o Governo Federal destine mais dinheiro e atenda mais gente”.

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