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Governo anuncia investimento de R$ 205 milhões em setor audiovisual

A produção e distribuição de filmes e programas de televisão contará neste ano com um investimento recorde por parte do Ministério da Cultura e da Ancine (Agência Nacional do Cinema). Anunciado hoje, o valor disponibilizado para o setor é de R$ 205 milhões, superior à verba total disponibilizada pelo Fundo Setorial do Audiovisual desde que ele foi criado, em dezembro de 2008. Foram executados R$ 37 milhões em 2009, R$ 81,5 milhões em 2010 e R$ 84 milhões em 2011, o que dá R$ 202,5 milhões em três anos.

Neste ano, a linha A, voltada à produção de longas-metragens, contará com R$ 90 milhões, dos quais R$ 50 milhões serão destinados à produção das obras – os projetos serão escolhidos por meio de concurso. O restante, R$ 40 milhões, será utilizado na complementação dos filmes.A linha B, cujo foco está na produção de obras para televisão, disponibilizará R$ 55 milhões. E, a partir de agora, além dos projetos de obras seriadas, poderão ser contempladas propostas de documentários (duração mínima de 52 minutos). Na última chamada pública, haviam sido oferecidos R$ 20 milhões. De acordo com Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, a ampliação dos recursos para o setor está relacionada às cotas de conteúdo nacional instituídas pela Lei da TV Paga, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado. A nova lei torna obrigatória a veiculação de 1h10 de conteúdo nacional por semana nos canais que exibem predominantemente filmes, séries, documentários e animação; tempo que será ampliado gradativamente até chegar a 3h30 por semana em setembro de 2014.

A linha C, que atende distribuidoras independentes brasileiras, terá R$ 50 milhões. Para a linha D, voltada a operações de investimento na comercialização de longas-metragens nas salas de cinema, o investimento será de R$ 10 milhões.

Uma novidade é que essa verba será executada em fluxo contínuo, o que significa que os projetos poderão ser apresentados ao longo do ano todo, e não numa data específica. A única exceção é o investimento para produção de longas-metragens.

 

*Com informações do G1Economia

 

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